Continuo sem
perceber muito bem como vivo o dia-a-dia. Levanto-me, arranjo-me, preparo-me
para sair de casa mas tudo isto é trivial, costumeiro, sem importância nenhuma.
Sem querer, uma lágrima mais teimosa aflora os meus olhos porque me lembro que, logo à noite quando voltar não estará ninguém à minha espera. (1)
É por isto que
este é como que o primeiro Advento da minha vida.
Entrego-me a
Ti, Senhor, na Santa Missa diária pedindo-te que aceites esta lágrima como a
gota de água que o Sacerdote põe no Cálice e me faças merecer as graças que
continuamente me dispensas.
Chego a casa
E não te
encontro
Já não estás à
minha espera!
Quero falar
contigo
Dizer-te como
foi o meu dia
Perguntar-te
como foi o teu.
Mas… digo-te
na mesma:
O meu dia foi... viver...
Momentos bons, outros, nem tanto.
Alguns
sorrisos e algum pranto
Que não
consegui conter!
Sobre o teu
nem pergunto...
Sei a verdade:
Já não tens
nem horas nem dias
Mas a
eternidade!
Porto, 2014.12.02
[1] A Fernandinha partiu para o Céu em
04 de Agosto passado, celebraríamos 49 anos de casados no próximo dia 08 de
Dezembro!
Belo!
ResponderEliminarUm abraço forte, muito forte