Novembro
Neste mês de Novembro a Igreja, como boa Mãe, multiplica os sufrágios pelas almas do Purgatório e convida-nos a meditar sobre o sentido da vida à luz do nosso fim último: a vida eterna, para a qual nos encaminhamos rapidamente.
A liturgia recorda-nos que às almas que se Purificam no Purgatório chega o amor dos seus irmãos da terra, que se pode merecer por elas e encurtar essa espera do Céu. A morte não destrói a comunidade fundada pelo Senhor, mas aperfeiçoa-a. A união em Cristo é mais forte que a separação corporal, porque o Espírito Santo é um poderoso vínculo de união entre os cristãos. Até eles flui o amor e a fidelidade dos que peregrinam pela terra levando-lhes alegria e encurtando esse pouco espaço que todavia os separa da bem-aventurança eterna; e isto, ainda que não haja expressa intenção de o fazer. Se se quer conscientemente, essa corrente de amor e alegria para com eles é ainda maior.
(m. schmaus, Teologia dogmática, Rialp, Madrid, vol II, Los novíssimos, p. 503, trad ama)
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