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Jesus
ensinava os dois discípulos a quem tinha enviado a buscar o jumentinho em que
havia de montar, para entrar em Jerusalém.
Ao
ler este versículo veio-me ao coração um pensamento que me fez sorrir.
Lembrei-me
do Padre José Lapa, do Padre António Fernandes e de tantos outros que me
reconduziram a Deus e à Igreja.
A
minha imaginação levou-me a “ver” as forças do mal a perguntarem a todos esses
que tanto me ajudaram: «Porque o soltais?» «Porque lhe dais razões, motivos,
forças, para ele se libertar das cadeias do pecado, das correntes dos vícios,
das amarras do mundo?»
E
eles sem dúvida convictos terão também respondido: «O Senhor precisa dele.»
«Levaram-no
a Jesus e, deitando as capas sobre o jumentinho, ajudaram Jesus a montar.» Lc
19,35
Se
a primeira parte deste versículo, «levaram-no a Jesus», é verdadeira na minha
história, já a segunda não corresponde ao que aconteceu.
O
que aconteceu foi que me ajudaram a retirar as capas que estavam sobre mim,
capas do mundo que não me deixavam ser livre, livre para seguir Jesus, para
deixar que Ele “montasse” na minha vida.
Livre
dessas capas, Jesus pode então servir-se de mim.
Quisera
eu ser esse jumentinho dócil que levou Jesus em Jerusalém, mas infelizmente sou
um jumento teimoso, que por vezes dá tais pinotes, que faço Jesus cair da minha
vida.
Mas
depois arrependo-me e grito: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor!»
Ele
monta novamente, e alegremente pede-me que O leve a todo o lado onde eu for.
E
eu assim tento fazer.
A
Ele toda a honra, toda a glória e todo o louvor!
Marinha
Grande, 5 de Novembro de 2014
Joaquim
Mexia Alves
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