As obras de misericórdia, além do alívio que causam aos necessitados, servem para melhorar as nossas próprias almas e as dos que nos acompanham nessas actividades. Todos temos experimentado que o contacto com os doentes, com os pobres, com as crianças e os adultos com fome de verdade, constitui sempre um encontro com Cristo nos Seus membros mais débeis ou desamparados e, por isso mesmo, um enriquecimento espiritual: o Senhor mete-Se com mais intensidade na alma de quem se aproxima dos seus irmãos pequenos, movido não por um simples desejo altruísta – nobre, mas ineficaz desde o ponto de vista sobrenatural - , mas pelos mesmos sentimentos de Jesus Cristo, Bom Pastor e Médico das almas.
(Beato Álvaro del portillo, Carta, 1987.05.31, nr. 30)
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