Tempo comum XXX Semana
1
Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer,
eles estavam a observá-l'O. 2 Encontrava-se diante d'Ele um homem
hidrópico. 3 Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da lei e aos
fariseus, disse-lhes: «É lícito ou não fazer curas ao sábado?». 4
Eles ficaram calados. Então Jesus, pegando no homem pela mão, curou-o e
mandou-o embora. 5 Dirigindo-se depois a eles, disse: «Qual de vós,
se o seu filho ou seu boi cair num poço, não o tirará imediatamente ainda que
seja em dia de sábado?». 6 Eles não sabiam que replicar a isto.
Comentário:
Não
há dias, momentos ou circunstâncias como, igualmente não existem quaisquer
desculpas que justifiquem não se praticarem boas obras, fazer o bem.
No
que respeita ao próprio ou, principalmente, no que se refere ao próximo.
O
que possa aduzir-se em contrário não passa de arrazoado sem sentido ou
critério.
Em
todos os momentos da nossa vida somos sempre filhos de Deus e teremos de agir
como tal.
(ama, comentário sobre Lc 14 1-6, 2014.09.08)
Leitura espiritual
HISTÓRIA
DE UMA ALMA
Manuscrito "A" - Parte II
…/4
Esqueci mais alguns detalhes da
minha infância antes do meu ingresso no Carmelo. Não vos falei do meu gosto
pelas estampas e pela leitura... No entanto, minha querida Madre, às belas
estampas que me mostráveis, como recompensa, devo uma das mais doces alegrias e
uma das mais vivas impressões que me incitavam à prática da virtude... Ficava
horas esquecidas a contemplá-las. A Florzinha do Divino Prisioneiro, por
exemplo, falava-me de tantas cousas, que me deixavam embevecida. Vendo o nome
de Paulina escrito na parte de baixo da florzinha, queria que o de Teresa
também o fosse, e oferecia-me a Jesus para ser sua florzinha...
Se não sabia brincar, gostava muito
de ler, e nisso levaria minha vida. Por sorte, para me guiarem, havia anjos da
terra, que para mim seleccionavam livros que me distraíssem e ao mesmo tempo me
alimentassem o espírito e o coração. Depois só devia aplicar certo tempo na
leitura, o que me impunha grandes sacrifícios, interrompendo às vezes minha
leitura no meio do trecho mais empolgante... O atractivo pela leitura durou até
minha entrada para o Carmelo. Não poderia indicar o número de livros que me
passaram pelas mãos. Mas, o Bom Deus nunca permitiu que lesse um só deles,
capaz de me prejudicar.
Verdade é, na leitura de certas
histórias de cavalaria, nem sempre apanhava desde logo o lado autêntico da
vida. O Bom Deus, porém, de pronto me fazia intuir que a verdadeira glória é a
que dura eternamente, não havendo, para sua consecução, necessidade de realizar
obras aparatosas, mas de esconder-se e praticar a virtude, de molde a não saber
a mão esquerda o que faz a direitas... Foi assim que, lendo a narração dos
feitos patrióticos de heroínas francesas, mormente da Venerável JOANA D'ARC,sentia grande desejo de imitá-las. Perecia verificar em mim o mesmo ardor, de
que estavam animadas, a mesma inspiração celestial.
Recebi, então, uma graça que sempre
tomei como uma das maiores de minha vida, pois nessa idade não recebia, como
agora, as luzes em que estou imersa. Cuidava que nascera para a glória, e como
procurasse um meio de alcançá-la, o Bom Deus inspirou-me os sentimentos que
acabo de descrever. Fez-me, outrossim, compreender que minha glória
característica não apareceria aos olhos dos mortais, consistiria em tornar-me
grande Santa!!!... Poderia tal desejo parecer temeridade, tomando-se em
consideração quanto era fraca e imperfeita, e quanto ainda o sou, depois de
passar sete anos em religião. Muito embora, sinto sempre a mesma audaciosa confiança
de tornar-me grande Santa, pois não conto com meus méritos, por não ter nenhum,
mas espero em Aquele que é a Virtude, a própria Santidade. Só Ele é que,
cingindo-se aos meus débeis esforços, me elevará a Si próprio, e, cobrindo-me
com seus méritos infinitos, fará de mim uma Santa. Não calculava, então, que
seria preciso sofrer muito para chegar à santidade. O Bom Deus não tardou em mo
demonstrar, quando enviou as provações que mais acima relatei... Agora
retomarei minha exposição, desde o ponto em que a tinha largado. Três meses
após minha cura, Papai levou-nos em viagem a Alençon. Era a primeira vez que
para lá voltava. Bem grande foi minha alegria rever os lugares onde vivera
minha infância, e de poder principalmente rezar junto à sepultura de Mamãe,
pedindo-lhe que sempre me proteja...
O Bom Deus concedeu-me a graça de
conhecer o mundo na medida suficientemente exata para o desprezar, e dele me
conservar afastada. Poderia afirmar ter sido na minha permanência em Alençon
que fiz minha primeira entrada no mundo. Em redor de mim, tudo era gozo e
felicidade. Tornava-me alvo de festas, de mimos e admirações. Numa palavra,
dentro de quinze dias, tive uma vida semeada só de flores... Não nego que tal
vida tinha encantos para mim. Muita razão tem a Sabedoria em ponderar:
"Porque a fascinação das frivolidades seduz até o espírito arredado do
mal"'. Na idade de dez anos, o coração deixa-se facilmente embelezar. Por
isso, considero como grande graça não ter ficado em Alençon. Os amigos que ali
tínhamos eram muito dados ao mundo, sabiam aliar demais as alegrias da terra
com o serviço de Deus. Não pensavam bastante na morte, e no entanto veio a
morte visitar grande número de pessoas, minhas conhecidas, jovens, ricas e
felizes!!! Gosto de volver em pensamento aos lugares encantados, onde elas
viveram, e de perguntar a mim mesma onde estão, o que usufruem dos castelos e
dos parques, donde as vi gozarem as comodidades da vida?... E vejo que debaixo
do Sol tudo é vaidade e aflição de espírito. . . que o único bem consiste em
amar a Deus de todo o coração e ser pobre de espírito aqui na terra...
Jesus quis, talvez, mostrar-me o
mundo antes da primeira visita que estava para me fazer, a fim de que eu com
mais liberdade escolhesse o caminho que lhe prometeria seguir. A época de minha
Primeira Comunhão ficou gravada no coração como uma lembrança sem penumbras.
Parece-me, não podia estar mais bem disposta do que estava. Além do mais, meus
sofrimentos espirituais deixaram-me em sossego durante quase um ano. Queria
Jesus fazer-me gozar de uma alegria tão perfeita, quanto possível neste vale de
lágrimas...
Lembrai-vos, minha querida Madre, do
maravilhoso livrinho que fizestes para mim, três meses antes da minha Primeira
Comunhão?... Foi o que me ajudou a preparar o coração de uma maneira contínua e
rápida. Pois, se desde muito já o vinha preparando, era bem necessário dar-lhe
novo impulso, enchê-lo de novas flores, para que nele pudesse Jesus repousar
com alegria... Praticava diariamente grande número de piedosos exercícios, que
constituíam outras tantas flores. Fazia número maior ainda de jaculatórias, que
escrevestes para cada dia em meu livrinho, e tais actos de amor formavam os
botões das flores...
Toda semana, escrevíeis-me uma linda
cartinha, que me enchia a alma de profundos pensamentos e me ajudava a praticar
a virtude. Era um consolo para vossa pobre filhinha, que fazia tão grande sacrifício
em se conformar com não ser, todas as tardes, preparada em vossos joelhos, como
o fora sua querida Celina... No meu caso, era Maria que fazia as vezes de
Paulina. Eu sentava nos joelhos dela, e nessa posição escutava com avidez o que
me dizia. Parecia-me que todo o seu coração, tão grande, tão generoso, se
transferia para dentro de mim. - Como guerreiros famosos ensinam aos filhos o
traquejo das armas, assim também ela me falava dos combates da vida, do laurel
outorgado aos vitoriosos... Maria falava-me ainda das imorredouras riquezas que
são fáceis de juntar todos os dias, da infelicidade de passar ao largo, sem
querer dar-se ao trabalho de estender a mão para as agarrar. Depois,
mostrava-me o meio de ser santa pela fidelidade nas mínimas coisas. Deu-me o
folheto "Sobre a renúncia", que eu meditava com toda a delícia ...
Oh! como era eloqüente minha querida
madrinha! Quisera que não fosse a única a ouvir-lhe os profundos ensinamentos.
Sentia-me tão atingida, que em minha ingenuidade acreditava que os maiores pecadores
teriam sido atingidos como eu, deixariam então suas riquezas caducas, e já não
quereriam ganhar outras senão as provenientes do Céu... Nessa época, ninguém
ainda me ensinara o modo de fazer oração, apesar da grande vontade que tinha de
aprendê-lo. Como, porém, me achasse bastante piedosa, Maria só me deixava fazer
minhas preces. Um dia, uma das minhas mestras da Abadia me perguntou o que
fazia nos dias de folga, quando estava sozinha. Respondi-lhe que me punha atrás
de minha cama num vão que ali havia, fácil para mim de fechar com o cortinado,
e nesse lugar ficava a "pensar". Mas, em que pensáveis? perguntou-me.
- Penso no Bom Deus, na vida... na ETERNIDADE, enfim, penso!... Muito se
divertiu a boa religiosa à minha custa. Mais tarde, gostava de lembrar o tempo
em que pensava, e perguntava-me se ainda me punha a pensar... Compreendo agora
que, sem o saber fazia oração, e que o Bom Deus já me instruía em segredo.
Manuscrito "A" - Parte III
Depressa se passaram os três meses
de preparação. Tive logo de entrar em retiro, e de ficar interna para esse fim,
pernoitando na Abadia. Não consigo exteriorizar em palavras a suave recordação que
o retiro me deixou. Francamente, se sofri muito como interna, fui amplamente
recompensada pela felicidade inefável desses poucos dias passados à espera de
Jesus... Não creio que se possa fruir tal alegria noutro lugar senão em
comunidades de religiosas. Sendo restrito o número de crianças, fácil se
tornava dar atenção a cada uma delas em particular, e na ocasião tiveram,
realmente, nossas mestras maternais cuidados para connosco. De mim se ocupavam
mais que de outras. Todas as noites, vinha a mestra directora, com a
lanterninha, abraçar-me na cama, dando-me sinais de grande afeição. Comovida
com sua bondade, disse-lhe uma noite que lhe confiaria um segredo. Depois de
tirar, com ar misterioso, meu precioso livrinho que estava debaixo do
travesseiro, mostrei-lho com olhos radiantes de alegria... De manhã, achava
muito bonito ver como as alunas se levantavam da cama, ao toque da campainha, e
queria fazer como elas, mas não estava habituada a aprontar-me sozinha. Não
estava ali Maria para me arrumar o cabelo. Por isso, tive de apresentar,
timidamente, meu pente à supervisora do vestiário, a qual se riu ao ver uma
menina crescida, de 11 anos, que não sabia cuidar de si mesma. No entanto, ela
penteava-me, não de modo tão delicado, como Maria, mas nem por isso me atrevia
a gritar, segundo meu costume de todos os dias, quando me submetia à leve mão
da madrinha... No retiro, averiguei que era uma criança cercada de mimos e
atenções, como poucas o serão na terra, antes de tudo entre crianças órfãs de
mãe... Diariamente, vinham Maria e Leônia visitar-me, em companhia de Papai que
me cumulava de agradinhos de sorte que não sofri com a privação de estar longe
da família, e nada ofuscou o lindo Céu azul do meu retiro.
Escutava com muita atenção as
instruções que o Sr. Padre Domin nos dava, e delas fiz até um resumo. Quanto
aos meus próprios pensamentos, não quis anotar nenhum, alegando que os
conservaria bem de memória, o que foi verdade ... Para mim era grande satisfação
acompanhar as religiosas a todos os ofícios. No meio de minhas companheiras,
atraía a atenção por causa de um grande Crucifixo que Leônia me tinha dado, e
que eu metia na cintura à guisa dos missionários. O Crucifixo despertava a
inveja das religiosas. Cuidavam que, andando com ele, queria imitar minha irmã
carmelita... Oh! realmente era para ela que se dirigiam meus pensamentos. Sabia
que minha Paulina estava em retiro como eu, não para que Jesus se desse a ela,
mas para ela se dar a Jesus. Por conseguinte, a solidão que passei em
expectativa, era-me duplamente querida...
Tenho recordação de que uma manhã me
passaram para a enfermaria, porque estava tossindo muito (desde minha doença,
as mestras tinham grande cuidado comigo; por ligeira dor de cabeça, ou quando
me vissem mais pálida do que de costume, mandavam-me respirar ao ar livre ou
repousar na enfermaria). Vi entrar minha querida Celina que, não obstante o
retiro, obtivera permissão de visitar-me, para me oferecer um santinho que me
causou grande prazer. Era a "Florzinha do Divino Prisioneiro". Oh!
como me foi grato receber tal lembrança das mãos de Celina!... Quantos
pensamentos de amor não tive por causa dela!...
Na véspera do grande dia, recebi a
absolvição sacramental pela segunda vez. A confissão geral deixou-me grande paz
na alma, e o Bom Deus não permitiu que a mais leve dúvida a perturbasse. No
correr da tarde, pedi perdão a todos da família que vieram visitar-me, mas não
conseguia falar senão através de minhas lágrimas. Estava por demais comovida...
Paulina não estava presente, mas pelo coração senti que se mantinha junto a
mim. Enviara-me por Maria uma bela estampa, que não me cansava de admirar e
fazer admirar por toda a gente! ... Escrevera ao bom Padre Pichon para me
recomendar às suas orações, dissera-lhe também que logo me tornaria carmelita,
e então seria ele meu diretor. (Com efeito, foi o que aconteceu quatro anos
mais tarde, pois no Carmelo lhe abri minha alma...). Maria entregou-me uma
carta dele. Na verdade, senti-me sobremaneira feliz!... Chegavam-me,
simultaneamente, todas as felicidades. O que mais me regozijou na carta dele,
foi esta frase: "Amanhã, subirei ao Sagrado Altar, e a intenção será por
vós e por vossa Paulina!" No dia 8 de maio, Paulina e Teresa se uniram
cada vez mais, pois Jesus parecia tomá-las juntas, quando as inundou de suas
graças ...
Raiou, enfim, o "mais belo de
todos os dias". Quão inefáveis não são as recordações que na alma me
deixaram as mínimas circunstâncias dessa data do Céu! ... A alegre alvorada, os
respeitosos e afectuosos ósculos das mestras e das colegas maiores ... O salão
nobre, repleto de flocos de neve, com os quais cada criança se via adornada por
sua vez... Acima de tudo, a entrada na Capela e a entoação matinal do lindo
cântico: "Ó Santo Altar, que de Anjos sois rodeado!"
Não quero, contudo, descer a
pormenores. Há coisas que perdem a fragrância, quando expostas ao ar. Existem
pensamentos da alma que se não podem traduzir em linguagem terrena, sem
perderem o sentido autêntico e celestial. São como a "pedrinha branca que
se dará ao vencedor, sobre a qual está escrito um nome, que ninguém CONHECE,
senão QUEM a recebe". Ah! como foi doce o primeiro beijo de Jesus à minha
alma! ...
Foi um beijo de amor. Sentia-me
amada, e de minha parte dizia: "Amo-vos, entrego-me a Vós para
sempre". Não houve pedidos, nem lutas, nem sacrifícios. Desde muito, Jesus
e a pobre Teresinha se tinham olhado e compreendido. Naquele dia, porém, já não
era um olhar, era uma fusão. Já não eram dois, Teresa desvanecera, como a gota
de água que se dilui no bojo do oceano. Ficava só Jesus, era Ele o Senhor, o
Rei. Teresa pedira-lhe tirasse sua liberdade, pois sua liberdade lhe fazia
medo., Sentia-se tão fraca, tão frágil, que desejava permanecer para sempre
unida à Força Divina! ... Sua alegria era grande demais, era profunda demais,
para que a pudesse represar. Não tardou em debulhar-se em deliciosas lágrimas,
com grande espanto das colegas que, mais tarde, diziam entre si: "Por que
será que chorou? Sentiria algo que a acabrunhasse?... Não será, antes, por não
ver junto a si a própria mãe ou a irmã, que é carmelita, a quem tanto
ama?" - Não compreendiam que, ao descer a um coração toda a alegria do
Céu, não a pode suportar um coração banido, sem derramar lágrimas... Oh! não! A
ausência de Mamãe não me contristava no dia de minha Primeira Comunhão. Não
estava o Céu dentro de mim, e nele não tinha Mamãe desde muito tomado lugar?
Desta forma, quando recebi a visita de Jesus, recebi também a de minha querida
Mãe, que me abençoava e se regozijava com minha felicidade... Não chorava,
outrossim, a ausência de Paulina. Sem dúvida alguma, ficaria contente, se a
visse ao meu lado, mas desde muito meu sacrifício estava aceito. Nessa data,
meu coração se encheu só de alegria. Uni-me a ela, que irrevogavelmente se dava
Aquele que tão amorosamente se dava a mim! ...
Na parte da tarde, fui eu quem
pronunciou o ato de consagração à Santíssima Virgem. Era muito justo que, em
nome de minhas companheiras, falasse à minha Mãe do Céu, eu que tão cedo me
privara de minha Mãe da terra... De todo o coração me pus a falar-lhe, a consagrar-me
a ela, como filha que se lança aos braços da Mãe, e lhe pede olhe por ela.
Parece-me que a Santíssima Virgem terá olhado para sua florzinha e ter-lhe-á
sorrido, pois não foi ela quem a curara com visível sorriso?... Não foi ela que
no cálice de sua florzinha depositara seu Jesus, a Flor dos Campos, o Lírio do
Vale?...
À tarde do belo dia, estive
novamente com minha família terrena. Pela manhã, já tinha abraçado Papai e
todos os meus queridos parentes. Agora, porém, se estabelecia a verdadeira
reunião, quando Papai tomou pela mão sua rainhazinha e se dirigiu ao Carmelo...
Vi então minha Paulina, que se tornara esposa de Jesus. Divisei-a com seu véu,
branco, como o meu, e com sua coroa de rosas... Oh! minha alegria não
comportava amargura. Esperava estar em breve novamente com ela, e com ela
esperar pelo Céu!
Não fiquei insensível à festa de
família, que se realizou na tarde da minha primeira Comunhão. Grande prazer me
causou o lindo relógio que o meu Rei me deu, mas minha alegria era tranquila, e
nada chegou a perturbar minha paz interior.
Maria levou-me consigo na noite
imediata ao grande dia, pois os dias mais radiosos são seguidos de escuridões.
Sem ocaso será só o dia da primeira e única, da eterna Comunhão do Céu...
(cont.)
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