Mas, Senhor, sabes que eu sou pecador! Como queres que eu
não volte a pecar?
Meu filho, conheço-te melhor do que tu te conheces. Eu sei
que vais voltar a pecar, mas o que Eu te peço é que te comprometas a resistir
ao pecado até ao limite das tuas capacidades.
Mas, Senhor, eu sou tão fraco!
Alguma vez te abandonei? Sozinho não terás forças, mas
comigo podes resistir ao pecado.
Mas às vezes parece que não estás ali, a meu lado, a dar-me
a mão.
Não será antes tu que me afastas, que olhas para o lado para
não me veres? Não estou Eu sempre de mão estendida para ti, como estendi a
Pedro quando ele se afundava no mar da Galileia?
Tens razão, Senhor! Desculpa, mas às vezes o pecado é tão
“bom”!
Ah, sim, compreendo-te! Mas repara que é bom naquele exacto
momento. Depois não te deixa incomodado, dividido, quase irritado por teres
caído nele? E ficas triste e por vezes desanimado, por teres caído mais uma
vez.
É verdade, Senhor! São tantas vezes que caio, que por vezes
me apetece desistir, quase convicto de que nunca serei capaz de resistir.
Acreditas em Mim, no meu amor? Então acredita, meu filho,
que o meu amor é muito maior do que o teu pecado e de todas as vezes que nele
caias.
Acredita que cada vez que estendes a mão para mim, ansiando
pelo meu perdão, Eu levanto-te das ondas alterosas do mar, aperto-te junto ao
peito e digo-te: Amo-te com amor eterno. «Ninguém te condenou? Também Eu não te
condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.» Jo 8, 10-11
Marinha Grande, 10 de Outubro de 2014
Joaquim
Mexia Alves
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