Evangelho: Mt 17, 22-27
22 Enquanto andavam pela Galileia, Jesus disse-lhes: «O Filho do Homem
será entregue nas mãos dos homens, 23 eles Lhe darão a morte, e
ressuscitará ao terceiro dia». Eles entristeceram-se em extremo. 24
Quando entraram em Cafarnaum, chegaram-se a Pedro os que recebiam a didracma, e
disseram-lhe: «Vosso Mestre não paga a didracma?». 25 Ele
respondeu-lhes: «Sim». Quando Pedro entrou em casa, Jesus adiantou-Se, dizendo:
«Que te parece, Simão? De quem recebem os reis da terra o tributo ou o imposto?
De seus filhos, ou dos estranhos?». 26 Ele respondeu: «Dos
estranhos». Disse-lhe Jesus: «Logo os filhos estão isentos. 27
Todavia, para que não os escandalizemos, vai ao mar e lança o anzol, e o
primeiro peixe que vier, toma-o e, abrindo-lhe a boca, acharás dentro um
estáter. Toma-o, e dá-lho por Mim e por ti»
Comentário:
A
um espírito “retorcido” alegraria, talvez, que pagar impostos desta forma é
fácil!
A
verdade é que quem assim pensa não estaria disposto a pagá-los mesmo que
tivesse a possibilidade de fazer como Cristo.
Porque,
o que interessa verdadeiramente, á a justiça e, esta, fica ferida se não se
cumpre uma obrigação.
Note-se
que, nem a alegação de que o imposto pode ser injusto iliba do seu pagamento.
Tal como aqui se constata, Jesus Cristo paga um imposto que, na verdade, não se
Lhe aplica.
(ama, comentário sobre Mt 17, 22-27, 2013.08.13)
Leitura espiritual
Magistério
cardeal joseph ratzinger
Algumas perguntas pessoais
…/3
Moral cristã versus
originalidade pessoal.
Antes,
as pessoas queriam simplesmente ser alguém "como se deve" e ter
assegurada, até certo ponto, a sua existência.
Parece-me
indiscutível que, nesta nossa sociedade tão complexa, a vida se tornou muito mais
complexa ainda, se é que isto é possível. No entanto, não devemos lançar tudo
pela borda fora e considerar que quase já não existem constantes. Pensemos, por
exemplo, nos dez Mandamentos, que, apesar de se dirigirem sempre de novo a cada
geração e a cada indivíduo, contêm uma mensagem clara e imutável.
Seria
preciso repetir que o cristianismo não se desvanece no indeterminado, perdendo
a sua expressividade. O cristianismo tem um perfil que, por um lado, é
suficientemente amplo para permitir o desenvolvimento da originalidade, mas por
outro também determina as normas que possibilitam esse desenvolvimento. Num
mundo tão intrincado e complexo [como o nosso], é preciso apostar mais nas
grandes constantes do discurso divino, para continuar a encontrar a diretriz
fundamental. Porque, quando não se actua assim, a criatividade niilista do
indivíduo muito em breve se converte num mimetismo que se submete às normas
gerais e só age segundo os ditames da época e das suas possibilidades.
Abandonar
a mensagem específica da fé não nos torna mais originais, e sim cada vez mais
padronizados - e padronizados pelo nível mais baixo - segundo as modas da
época.
Podemos
perceber esta tendência para a uniformidade na vida moderna. Por isso, na minha
opinião, hoje é mais importante que nunca ver que as constantes da Revelação e da
fé são marcos do caminho que me fornecem os pontos de apoio para chegar mais alto,
e ao mesmo tempo me trazem luz para desenvolver o meu destino completamente pessoal
[i]24.
A moral, dom recíproco de
Deus e do homem.
A
teologia moral cristã nunca é simplesmente ética da lei; mas também supera o
âmbito de uma ética das virtudes. A teologia moral cristã é ética do diálogo,
porque o agir moral do homem se desenvolve a partir do encontro com Deus;
portanto, nunca é apenas um agir próprio, autárquico e autónomo, puro
desempenho humano, mas resposta ao dom de amor, e assim um ver-se inserido na
dinâmica do amor, do próprio Deus, o único que realmente liberta o homem e o
eleva ao seu verdadeiro nível. O agir moral, por conseguinte, nunca é apenas
uma realização própria, e também nunca é apenas algo "inoculado" de
fora. O verdadeiro agir moral é totalmente dom e é, ao mesmo tempo, um agir
totalmente nosso: precisamente aquilo que lhe é próprio se manifesta apenas no
dom de amor, e, por outro lado, o dom não despoja o homem de si mesmo, mas o
reconduz a si mesmo [ii].
A consciência e a vida
correcta
Entre as preocupações do
cardeal Ratzinger e agora Papa Bento XVI, possivelmente a maior é a do
relativismo intelectual e moral. O núcleo desse tema gira em torno da questão
da consciência e da sua necessária formação segundo a verdade, isto é, segundo
valores absolutos e universalmente válidos; por isso, dedicamos aqui um espaço
maior a ela.
Consciência.
A
unidade do homem tem um órgão: a consciência. Foi uma ousadia de São Paulo
afirmar que todos os homens têm a capacidade de escutar a sua consciência, separando
assim a questão da salvação da questão do conhecimento e da observância da Torah,
e situando-a no terreno da comum exigência interior em que o Deus único fala e diz
a cada um o que é verdadeiramente essencial na Lei: Quando os gentios, que não têm
lei, cumprem naturalmente as prescrições da lei, sem ter lei são lei para si
mesmos, demonstrando que têm a realidade dessa lei escrita no seu coração,
segundo o testemunho da sua consciência... (Rom 2, 14 e segs.). Paulo não diz:
"Se os gentios se mantiverem firmes na sua religião, isso é bom diante do
juízo de Deus". Pelo contrário, ele condena grande parte das práticas
religiosas do seu tempo. Remete para outra fonte, para aquela que todos trazem
escrita no coração, para o único bem do único Deus.
Neste
ponto enfrentam-se hoje dois conceitos contrários de consciência, que na
maioria das vezes simplesmente se intrometem um no outro. Para Paulo, a
consciência é o órgão da transparência do único Deus em todos os homens, que
são um só homem. Mas, actualmente, a consciência aparece como expressão do carácter
absoluto do sujeito, acima do qual não poderia haver, no campo moral, nenhuma
instância superior. O bem como tal não seria cognoscível. O Deus único não
seria cognoscível. No que diz respeito à moral e à religião, a última instância
seria o sujeito [...].
Assim,
o conceito moderno de consciência equivale à canonização do relativismo, da impossibilidade
de haver normas morais e religiosas comuns, ao passo que, pelo contrário, para
Paulo e para a tradição cristã, a consciência sempre foi a garantia da unidade
do ser humano e da cognoscibilidade de Deus, e portanto da obrigatoriedade comum
de um mesmo e único bem. O facto de em todos os tempos ter havido e haver santos
pagãos baseia-se em que em todos os lugares e em todos os tempos – embora muitas
vezes com grande esforço e apenas parcialmente - a voz do coração era perceptível;
a To-rah de Deus se nos fazia perceptível como obrigação dentro de nós mesmos,
no nosso ser criatural, e desse modo tornava possível que superássemos a mera subjetividade
na relação de uns com os outros e na relação com Deus. E isto é a salvação [iii].
Consciência e verdade.
A
vida e a obra do Cardeal Newman poderiam ser realmente definidas como um
extraordinário e extenso comentário ao problema da consciência [...]. Quem não
se recorda [...] da famosa frase acerca da consciência na carta que dirigiu ao
duque de Norfolk? Diz assim: "Se tivesse de brindar pela religião, o que é
altamente improvável, fá-lo-ia pelo Papa. Mas em primeiro lugar pela consciência.
Só depois o faria pelo Papa" [iv].
Newman queria que a sua resposta fosse uma adesão clara ao Papado em face da
contestação de Gladstone, mas também queria que fosse, em face das formas
erróneas do "ultramontanismo", uma interpretação do Papado que só pode ser concebido
adequadamente quando visto de forma conjunta com o primado da consciência, não
como oposto a ela, mas como algo que a funda e lhe dá garantia. É difícil para
o homem moderno, que pensa sempre na subjetividade como oposta à autoridade,
entender este problema. Para ele, a consciência está do lado da subjectividade
e é expressão da liberdade do sujeito, enquanto a autoridade aparece como urna
limitação, e até como uma ameaça e negação, para essa liberdade. É preciso aprofundar
mais em tudo isto para entender de novo a perspectiva em que essa oposição não
é válida.
O
conceito central de que Newman se serve para unir autoridade e subjetividade é
o da verdade. Não tenho reparos em dizer que a verdade é a ideia central da sua
luta espiritual. A consciência ocupa para ele um lugar central porque a verdade
está no centro. Dito de outra maneira: em Newman, a importância do conceito de
consciência está unida à excelência do conceito de verdade [...]. A presença
constante da ideia de consciência não significa para ele a defesa, no século
XIX e em contraposição à neo-escolástica "objectivista", de uma
filosofia ou uma teologia da subjetividade. O sujeito merece, a seu ver, uma
atenção como não havia despertado talvez desde Santo Agostinho. Mas é uma
atenção na linha de Santo Agostinho, não na da filosofia subjectivista da
modernidade. Ao ser elevado ao cardinalato, Newman confessou que toda a sua
vida tinha sido uma luta contra o liberalismo. Poderíamos acrescentar: e também
contra o subjetivismo cristão tal como o encontrou no movimento evangélico do
seu tempo, e que constituiu o primeiro degrau de um caminho de conversão que
duraria
toda a sua vida.
A
consciência não significa para Newman a norma do sujeito em oposição às
exigências da autoridade num mundo sem verdade [...], mas, antes, a presença
clara e imperiosa da voz da verdade no sujeito. A consciência é a anulação da
mera subjetividade no ponto em que se tangenciam a intimidade do homem e a
verdade de Deus. São significativos os versos que escreveu na Sicília em 1833:
"Eu amava o meu próprio caminho. Agora Te peço, ilumina-me para Te
seguir" [v].
A conversão ao catolicismo não foi para Newman uma questão de gosto pessoal ou
uma necessidade anímica subjetiva. Já em 1844, no umbral de sua conversão,
referia-se ao tema com estas palavras: "Ninguém pode ter uma opinião mais
desfavorável que eu sobre a situação actual dos católicos" [vi].
Mas
importava-lhe mais obedecer à verdade, mesmo contra o seu próprio sentir, que seguir
o seu gosto, os vínculos de amizade e os caminhos trilhados.
Parece-me
muito significativo que ele tenha sublinhado a prioridade da verdade sobre o bem
na hierarquia das virtudes [...]. Homem de consciência é aquele que não compra tolerância,
bem-estar, êxito, reputação e aprovação públicas renunciando à verdade.
Nisso
Newman coincide com outra grande testemunha britânica da consciência, com Thomas
More, para quem a consciência nunca foi expressão de uma vontade obstinada nem
de um heroísmo caprichoso. Thomas More contava-se a si mesmo entre os mártires timoratos,
e dizia que só depois de muitos atrasos e inumeráveis questionamentos tinha conseguido
levar a sua alma a obedecer à consciência, a essa obediência à verdade que deve
estar acima das instâncias sociais e dos gostos pessoais. Aparecem então dois critérios
para distinguir a presença de uma verdadeira voz da consciência: que não coincida
com os desejos e gostos próprios, nem, por outro lado, com o que é mais benéfico
para a sociedade, com o consenso do grupo ou as exigências do poder político ou
social.
Chegados
a este ponto, parece natural lançar um olhar sobre os problemas da nossa época.
O indivíduo não deve trair a verdade reconhecida pela sua consciência para comprar
o progresso e o bem-estar. A sua humanidade não o permite. Mas aqui tocamos o
ponto verdadeiramente crítico da modernidade: o conceito de verdade foi praticamente
abandonado e substituído pelo de progresso. O progresso "é" a
verdade.
Mas,
com essa aparente elevação, esse conceito de progresso desmente-se e anula-se a
si próprio, pois quando não há uma direção, o mesmo movimento tanto pode ser progressivo
como retrógrado. É assim que a teoria da relatividade formulada por Einstein vê
o cosmos físico. Mas penso que também descreve com acerto a situação do cosmos
espiritual do nosso tempo. A teoria da relatividade estabelece que não há nenhum
sistema de referência fixo; cabe a nós considerar um ponto qualquer como referência
e a partir dele tentar medir a totalidade, pois só assim poderemos obter resultados;
da mesma maneira que escolhemos um, poderíamos ter escolhido qualquer outro.
O
que se diz a respeito do cosmos físico reflecte também a segunda inversão "copernicana"
que se deu na nossa relação fundamental com a realidade: a verdade, o absoluto,
o ponto de referência do pensamento deixou de ser evidente. Por isso, já não há
- tampouco do ponto de vista espiritual - nem Norte nem Sul. Não há direção num
mundo sem pontos de referência fixos. O que consideramos direção não assenta
numa medida verdadeira, mas numa decisão nossa e, em última análise, no ponto
de vista da nossa utilidade pessoal. Em semelhante contexto
"relativista", a ética teleológica ou consequencialista converte-se
numa ética niilista, mesmo que não o percebamos. Numa cosmovisão como essa,
aquilo a que chamamos "consciência" é, considerada em profundidade,
apenas um modo de dissimular que não há autêntica consciência, isto é, unidade
de conhecimento e verdade. Cada um cria os seus próprios critérios, e, nessa situação
de relatividade geral, ninguém pode ajudar os outros, e menos ainda dar-lhes instruções.
Agora
se compreende a enorme radicalidade do debate ético actual, cujo centro é a consciência.
Penso que o paralelismo mais aproximado na história das ideias é a controvérsia
entre Sócrates e Platão, por um lado, e os sofistas, por outro, na qual se confrontam
duas atitudes fundamentais: a confiança na capacidade humana de atingir a verdade
e uma visão do mundo na qual o homem cria os seus próprios critérios de verdade.
O
motivo pelo qual Sócrates, um pagão, se converteu em certo sentido num profeta
de Jesus Cristo é, a meu ver, essa questão primordial: a sua disposição de
acolher a verdade foi o que permitiu ao modo de fazer filosofia inspirado na
sua figura o privilégio de ser de algum modo um elemento da História Sagrada, e
o que fez dele um recipiente idóneo do Logos cristão, cuja finalidade é a
libertação pela verdade e para a verdade. Se separarmos a luta de Sócrates das
contingências históricas do seu momento, perceberemos rapidamente com que
intensidade esse embate está presente - com outros argumentos e nomes - nos
assuntos da polémica do presente. [...]
Tal
como ocorria com os sofistas, em muitos lugares já não se pergunta o que um homem
qualquer pensa. Basta-nos dispor de uma ideia sobre o seu modo de pensar para incluí-lo
na categoria formal conveniente: conservador, reacionário, fundamentalista, progressista
ou revolucionário. A inclusão num esquema formal torna desnecessária qualquer
explicação do seu pensamento. Algo parecido, mas reforçado, se observa na arte.
O que expressa é indiferente: pode glorificar Deus ou o diabo. O único critério
é que seja formalmente conhecido.
Com
isto, chegamos ao verdadeiro núcleo do nosso assunto. Quando os conteúdos não contam
e a pura fraseologia assume o comando, o poder converte-se em critério supremo,
isto é, transforma-se em categoria - revolucionária ou reacionária - dona de tudo.
Esta é a forma perversa de semelhança com Deus de que fala o relato do pecado original.
O caminho do mero poder e da pura força é a imitação de um ídolo, não a realização
da imagem de Deus. O traço essencial do homem enquanto homem não é perguntar
pelo poder, mas pelo dever, e abrir-se à voz da verdade e suas exigências.
Esta
é, a meu ver, a trama definitiva da luta de Sócrates. Também é o argumento mais
profundo do testemunho dos mártires: os mártires manifestam a capacidade de
verdade do homem como limite de qualquer poder e como garantia da sua
semelhança com Deus. É assim que os mártires se constituem nas grandes
testemunhas da consciência, da capacidade outorgada ao homem de perceber o
dever acima do poder e de começar o progresso verdadeiro e a ascensão efectiva [vii].
A consciência
"infalível".
A consciência é
apresentada [hoje] como o baluarte da liberdade em face das constrições da
existência causadas pela autoridade. [...] Deste modo, a moral da consciência e
a moral da autoridade parecem enfrentar-se como duas morais contrapostas em
luta recíproca. A liberdade do cristão ficaria a salvo graças ao postulado
original da tradição moral: a consciência é a norma suprema que o homem deve
seguir sempre, mesmo quando vai contra a autoridade. Quando a autoridade, neste
caso o Magistério da Igreja, fala sobre problemas de moral, estará apenas
apresentando um subsídio para a consciência poder decidir, e esta sempre
reservará para si mesma a última palavra [...]. Esta concepção da consciência
como última instância é recolhida por alguns autores na fórmula "a
consciência é infalível". [...]
Por
um lado, é inquestionável que devemos sempre seguir o veredicto evidente da consciência,
ou pelo menos não o infringir com as nossas ações. Mas é muito diferente sustentar
que o ditame da consciência, ou aquilo que consideramos como tal, sempre está
certo, sempre é infalível. Semelhante afirmação seria o mesmo que dizer que não
há verdade alguma, ao menos em matéria de moral e religião, isto é, justamente
no âmbito que é o fundamento constitutivo da nossa existência. Como os juízos
da consciência se contradizem uns aos outros, só haveria uma "verdade do
sujeito" [...].
A
pergunta pela consciência transporta-nos, na prática, para o domínio essencial
do problema moral e para a interrogação acerca da existência do homem. Não
gostaria de pôr estes problemas em forma de considerações estritamente
conceptuais e, por conseguinte, completamente abstractas, mas preferiria
avançar de modo narrativo.
Primeiramente,
contarei a história da minha relação pessoal com este problema. Ele pôs-se pela
primeira vez com toda a sua urgência no começo da minha actividade académica.
Um
colega meu mais velho [...] expressou durante uma disputa a opinião de que devíamos
dar graças a Deus por conceder a muitos homens a possibilidade de se fazerem
não-crentes seguindo a sua consciência; se lhes abríssemos os olhos e eles se fizessem
crentes, não seriam capazes de suportar neste nosso mundo o peso da fé e das suas
obrigações morais. Mas, como todos seguiram de boa-fé um caminho diferente, poderiam
alcançar a salvação.
(cont.)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
[i] La fe, de tejas
abajo
[ii] Actualidad doctrinal
del Catecismo de Ia lglesia católica, em revista Humanitas, Santiago de Chile,
2005, n. 36.
[iii] Fe, verdad y
cultura. Reflexiones a propósito de Ia Encíclica Fides et ratio. Primeiro Congresso
Internacional da Faculdade San Dámaso de Teologia, Madrid, 16.02.2000
[iv] Letter to Norfolk,
pág. 261
[v] Do conhecido poema
Lead, kindly light
[vi] Correspondence of
J.H. Newman with J, Kebk and Others, págs. 351 e 364
[vii] "Se quiseres a
paz, respeita a consciência de cada um. Consciência e verdade", em Wahrheit,
Werte, Machí. Prufsteine der pluralistischen Gesellschaft, Herder, Friburgo,
1993; trad. esp. Verdad, valores, poder, Piedras de toque de Ia sociedad
pluralista, Rialp, Madrid, 2000, págs. 56-64
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