O
primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da «Festa do trabalho», foi,
durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia
de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A
Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis
dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a
«Festa do trabalho» sob a protecção de S. José, na certeza de que ninguém
melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a
dignidade sublime do trabalho.
Operário
durante toda a sua vida, S. José teve como companheiro de trabalho, na oficina
de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E
foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador,
dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação
divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de
nos associarmos à obra redentora de Cristo. (Gaudium
et Spes, 67)
(SNL)
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