Vocação
Não tenhas medo. Aqui radica o elemento constitutivo da vocação. O homem, de facto, teme. Teme não somente ser chamado ao sacerdócio, como também ser chamado à vida, às suas obrigações, a uma profissão, ao matrimónio. Este temor mostra um sentido de responsabilidade imatura. Há que superar o temor para aceder a uma responsabilidade madura: há que aceitar a chamada, escutá-la, assumi-la, ponderá-la segundo as nossas luzes, e responder: sim, sim. Não temas, não temas, pois encontraste a graça, não temas a vida, não temas a tua maternidade, não temas o teu matrimónio, não temas o teu sacerdócio, pois encontraste a graça.
Não tenhas medo. Aqui radica o elemento constitutivo da vocação. O homem, de facto, teme. Teme não somente ser chamado ao sacerdócio, como também ser chamado à vida, às suas obrigações, a uma profissão, ao matrimónio. Este temor mostra um sentido de responsabilidade imatura. Há que superar o temor para aceder a uma responsabilidade madura: há que aceitar a chamada, escutá-la, assumi-la, ponderá-la segundo as nossas luzes, e responder: sim, sim. Não temas, não temas, pois encontraste a graça, não temas a vida, não temas a tua maternidade, não temas o teu matrimónio, não temas o teu sacerdócio, pois encontraste a graça.
Esta certeza, esta consciência ajuda-nos da mesma forma que ajudou Maria. Com efeito, ”a terra e o paraíso esperam pelo teu sim, oh Virgem Puríssima”. São palavras de São Bernardo, famosas e formosíssimas palavras. Espera o teu sim, Maria. Espera o teu sim, mãe que vais ter um filho; espera o teu sim, homem que deves assumir uma responsabilidade pessoal, familiar, social.
Esta é a resposta de Maria, a resposta de uma mãe, a resposta de um jovem: um sim para toda a vida.
(btº joão Paulo II, Alocução, 1982.03.25)
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