05/04/2014

Reflectindo 13

Apresentação no Templo

Coincide esta cerimónia, diria, protocolar do Israel de então, com outra de cariz semelhante: a Purificação da Santíssima Virgem.

Ambas parecem desnecessárias, a primeira porque o Menino que Se apresenta É, Ele próprio, Deus; a segunda porque não há necessidade de purificar o que está imaculado.

Mas, se se atenta bem, percebe-se a importância dos dois acontecimentos: A Mãe de Deus leva ao Templo o Próprio Deus!

As trevas que então cobriam a humanidade são rasgadas por esse raio de luz poderosa e irresistível que nunca mais se apagará constituindo o farol que indicará o rumo certo à humanidade em viagem.
Por isso se chama, também, a Festa da Candelária, porque Ela, a Senhora é portadora dessa fonte de luz.
De todos os títulos com que, ao longo dos tempos, os seus filhos os homens, a foram adornando, talvez seja este o que mais aprecio porque, se ter luz abundante, intensa, que tudo ilumina é sumamente importante, mais importante ainda é saber, conhecer e ter acesso à própria fonte dessa luz pois uma coisa é ser iluminado de longe e outra, completamente diferente, é estar mesmo junto dessa nascente luminosa que não só nos guia mas, também, nos transporta nos seus raios iridescentes levando-a connosco a todas as partes onde possamos ir.


Reflexão, 2014.02.02

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