Coincide esta
cerimónia, diria, protocolar do Israel de então, com outra de cariz semelhante:
a Purificação da Santíssima Virgem.
Ambas parecem
desnecessárias, a primeira porque o Menino que Se apresenta É, Ele próprio,
Deus; a segunda porque não há necessidade de purificar o que está imaculado.
Mas, se se
atenta bem, percebe-se a importância dos dois acontecimentos: A Mãe de Deus
leva ao Templo o Próprio Deus!
As trevas que
então cobriam a humanidade são rasgadas por esse raio de luz poderosa e
irresistível que nunca mais se apagará constituindo o farol que indicará o rumo
certo à humanidade em viagem.
Por isso se
chama, também, a Festa da Candelária, porque Ela, a Senhora é portadora dessa
fonte de luz.
De todos os
títulos com que, ao longo dos tempos, os seus filhos os homens, a foram
adornando, talvez seja este o que mais aprecio porque, se ter luz abundante,
intensa, que tudo ilumina é sumamente importante, mais importante ainda é
saber, conhecer e ter acesso à própria fonte dessa luz pois uma coisa é ser
iluminado de longe e outra, completamente diferente, é estar mesmo junto dessa
nascente luminosa que não só nos guia mas, também, nos transporta nos seus
raios iridescentes levando-a connosco a todas as partes onde possamos ir.
Reflexão, 2014.02.02
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.