Para quê o
Senhor nos deu talentos: virtudes, capacidades, aptidões?
Para o amar
fim último para o qual nos criou.
E como se ama
a Deus?
Servindo-o.
Como?
Pondo a render esses mesmos talentos.
Quanto mais
rendimento melhor serviço.
Quanto melhor
serviço maior amor.
Segundo o
Evangelho, o Senhor espera que façamos render, pelo menos, o dobro do que
recebemos, se não o fizermos, ficaremos aquém das Suas expectativas e, assim o
prémio que nos tem reservado.
Na conhecida parábola do Evangelho, é bem patente a generosidade do Senhor, o menos que entrega é um talento, uns cinquenta quilos de prata!
E também o seu critério de profunda justiça:
a cada um
segundo a sua capacidade.
A questão reside em fazer o que nos manda: fazer render o que nos entrega.
Como o faremos?
Se tivermos alguma dúvida sobre a forma mais agradável a Deus de o fazemos, o melhor será pedir-lhe:
Entregaste-me
isto, Senhor, que queres que faça?
Na mesma parábola fica muito claro o tempo de que dispomos para o que nos é pedido, ordenado: até que eu volte!
E. isto nós não sabemos quando será, se passados muitos anos, ou poucos, talvez em breve.
Portanto não pode haver, da nossa parte nem atrasos nem dilacções, há que começar sem demora. Nunc coepi, agora!
Tempus brevis
est!
Se tivermos
bem claro esta verdade que é um axioma, para quê correr riscos?
Cinquenta quilos de prata é uma quantia enorme e, no entanto, o Senhor chama-lhe «pauca»! Coisa pouca. E, na verdade é porque, a Deus é o dono e senhor de absolutamente tudo.
Mas, então,
para que precisa Deus desses talentos?
Na verdade, para nada; Deus não tem necessidade de nada, portanto a única razão que pode haver é o nosso próprio bem.
Mas... mais!
Fazer render
os talentos, no fim e ao cabo, é trabalhar o que, além de um dever, constitui,
o que poderíamos chamar, o motivo fundamental da criação do homem: «ut operaretur»!
Para que
trabalhasse.
AMA, Enxomil 2014.01.18
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.