Tempo de Quaresma Semana III |
28 Então aproximou-se um dos escribas, que os tinha
ouvido discutir. Vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe:
«Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». 29 Jesus
respondeu-lhe: «O primeiro de todos os mandamentos é este: “Ouve, Israel! O Senhor
nosso Deus é o único Senhor. 30 Amarás o Senhor teu Deus com todo o
teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as
tuas forças”. 31 O segundo é este: “Amarás o teu próximo como a ti
mesmo”. Não há outro mandamento maior do que estes». 32 Então o
escriba disse-Lhe: «Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que
não há outro fora d'Ele; 33 e que amá-l'O com todo o coração, com
todo o entendimento, com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo
como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios». 34
Vendo Jesus que tinha respondido sabiamente, disse-lhe: «Não estás longe do
reino de Deus». Desde então ninguém mais ousava interrogá-l'O.
Comentário:
Levanta-se
uma questão a respeito deste trecho do Evangelho:
‘Quem
não ama Deus não ama o próximo, ou, se se ama o próximo tem de se amar a Deus?’
Parece
óbvio que o amor é um só: o amor de Deus pelos homens! De facto Deus não só
criou o homem por amor mas criou-o para amar.
Sendo
verdade que Deus ama todos os homens e que estes são o reflexo, a própria
imagem de Deus, não será possível haver como que uma “divisão” do amor entre o
amor a Deus e o amor ao próximo.
Assim,
aquele que ama o próximo, ama de facto a Deus embora, por qualquer razão, possa
não O conhecer.
Por
isso é tão importante o apostolado, que mais não é que um serviço para que
todos conheçam Deus.
(ama, comentário sobre Lc 14, 15-24, 2013.06.06)
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