O Senhor deu-nos a vida, os sentidos,
as potências, graças sem conta. E não temos o direito de esquecer que somos,
cada um, um operário, entre tantos, nesta fazenda em que ele nos colocou, para
colaborar na tarefa de dar alimento aos outros. Este é o nosso sítio: dentro destes
limites. Aqui temos nós de nos gastar diariamente com ele, ajudando-o no seu
trabalho redentor.
Deixai-me que insista: o teu tempo
para ti? O teu tempo para Deus! Pode ser que, pela misericórdia do Senhor, esse
egoísmo não tenha entrado de momento na tua alma. Digo-te isto desde já, para
estares prevenido no caso de sentires alguma vez que o teu coração vacila na fé
de Cristo. Então, peço-te – pede-te Deus – que sejas fiel no teu empenhamento,
que domines a soberba, que sujeites a imaginação, que não te deixes ir longe
demais por leviandade, que não desertes. (Amigos de Deus, 49)
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