Eu, enquanto tiver alento,
não cessarei de pregar a necessidade primordial de ser alma de oração – sempre!
– em qualquer ocasião e nas circunstâncias mais díspares, porque Deus nunca nos
abandona. Não é cristão pensar na amizade divina exclusivamente como um recurso
extremo. Pode parecer-nos normal ignorar ou desprezar as pessoas que amamos?
Evidentemente que não. Para os que amamos dirigimos constantemente as palavras,
os desejos, os pensamentos: há como que uma presença contínua. Pois, o mesmo
com Deus.
Com esta busca do Senhor,
toda a nossa jornada se converte numa única conversa, íntima e confiada.
Afirmei-o e escrevi-o tantas vezes, mas não me importo de o repetir, porque
Nosso Senhor faz-nos ver – com o seu exemplo – que este é o comportamento
certo: oração constante, de manhã à noite e da noite até de manhã. Quando tudo
sai com facilidade: obrigado, meu Deus! Quando chega um momento difícil:
Senhor, não me abandones! E esse Deus, manso e humilde de coração, não
esquecerá os nossos rogos nem permanecerá indiferente, porque Ele afirmou: pedi
e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. (Amigos
de Deus, 247)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.