A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A.
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mt 15, 1-20
O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mt 15, 1-20
1 Então, aproximaram-se d'Ele uns
escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 «Porque violam os Teus
discípulos a tradição dos antigos? Pois não lavam as mãos quando comem pão». 3
Ele respondeu-lhes: «E vós, também, porque transgredis o mandamento de Deus por
causa da vossa tradição? Porque Deus disse: 4 “Honra teu pai e tua
mãe”, e: “O que amaldiçoar seu pai ou sua mãe, seja punido de morte”. 5
Porém, vós dizeis: “Quem disser a seu pai ou a sua mãe: `É oferta a Deus
qualquer coisa minha que te possa ser útil', 6 não está mais
obrigado a honrar seu pai ou sua mãe”; e, assim, por causa da vossa tradição,
tornastes nulo o mandamento de Deus. 7 Hipócritas, bem profetizou de
vós Isaías, dizendo: 8 “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu
coração está longe de Mim. 9 Em vão Me prestam culto; as doutrinas
que ensinam são preceitos humanos”». 10 Depois, chamando a Si as
turbas, disse-lhes: «Ouvi e entendei. 11 Não é aquilo que entra pela
boca que mancha o homem, mas aquilo que sai da boca, isso é que torna impuro o
homem». 12 Então, aproximando-se d'Ele os Seus discípulos,
disseram-Lhe: «Sabes que os fariseus, ouvindo estas palavras, se
escandalizaram?». 13 Jesus respondeu: «Toda a planta que meu Pai
celestial não plantou, será arrancada pela raiz. 14 Deixai-os; são
cegos, e guias de cegos; e, se um cego guia outro cego, ambos caem na cova». 15
Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: «Explica-nos essa parábola». 16
Jesus respondeu: «Também vós tendes tão pouca compreensão? 17 Não
compreendeis que tudo o que entra pela boca passa ao ventre e se lança depois
num lugar escuso? 18 Mas as coisas que saem da boca, vêm do coração,
e estas são as que mancham o homem; 19 porque do coração saem os
maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os
falsos testemunhos, as palavras injuriosas. 20 Estas coisas são as
que mancham o homem. Porém, o comer com as mãos por lavar não torna o homem
impuro».
O Presépio perene do Sacrário
Publica-se um texto sobre o Natal.
Nele se recorda que os Magos levaram ouro, incenso e mirra. Que levamos nós ao
Menino Jesus? O trabalho de todas as actividades humanas.
"Dias de Natal, princípios de
1939. Renascer e continuar, começar e seguir. No material, inércia é não mudar,
não mover o que está imóvel, não deter o que se move. Mas no espiritual, seguir
e continuar não é nunca inércia. Voltemos ao mesmo, sempre ao mesmo: Deus
connosco, Jesus menino; e nós, guiados pelos Anjos, indo adorar o Menino Deus,
que a Virgem e São José nos apresentam. Por todos os séculos, de todos os
confins da urbe, carregados e animados pelo trabalho de todas as actividades
humanas, irão chegando magos ao Presépio perene do Sacrário. Cuida e trabalha,
preparando a tua oferta – o teu labor, o teu dever – para esta Epifania de
todos os dias” [1].
A adoração dos Magos, o Baptismo do
Senhor, as bodas de Caná, três manifestações da divindade do Verbo encarnado,
três epifanias que estão presentes no tempo mas que têm sabor de eternidade,
porque Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje e sempre [2].
Na formosa carta que encabeça a folha
de Notícias do mês de Dezembro de 1938, pouco mais de dez anos depois da
fundação do Opus Dei, o nosso Fundador contempla o Menino Deus em Belém. Depois
de reafirmar a definição da vida interior, que tantas vezes actualizamos no
nosso itinerário de aproximação ao Senhor, começar e recomeçar, São Josemaria
une o mistério da adoração dos Magos com o nosso trabalho profissional.
Relaciona o alcance eterno daquelas ofertas com a dimensão divina que podem
adquirir as nossas ocupações correntes.
Nós somos também, de algum modo,
aqueles magos que, guiados pela estrela da vocação, nos aproximamos de Belém no
tempo presente, de todos os confins da urbe. Os Magos, que não são membros do
povo hebreu, mas gentios, anunciam essa grande convocatória que será a Igreja,
Povo de Deus. Vinham do Oriente, para lá do Jordão. Perguntava Herodes onde
estava o Rei dos judeus. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas sabiam que o
Messias tinha que nascer em Belém [3], mas não se preocuparam em ir saudá-Lo.
Herodes inquieta-se e toda a cidade de Jerusalém com ele [4]; no entanto, só
esses estrangeiros empreendem a viagem. Amar é mais do que conhecer, saber não
basta para chegar a Jesus.
Quarenta dias depois do nascimento,
quando o divino Menino tinha sido apresentado no Templo, o velho Simeão
proclamava a Salvação dos povos e profetizava quem ia ser luz para iluminar os
gentios e glória de Israel [5]. Luz divina para todas as nações e por isso
mesmo, glória de Israel.
Os pastores – hebreus – e os Magos –
pagãos – são os primeiros de uma multidão onde já não haverá diferença entre
judeu e grego, entre escravo e livre, entre homem e mulher [6]. Com os Magos,
começa a cumprir-se a profecia de Simeão para os gentios. Nós, séculos depois,
fazemos também parte desse Povo convocado na Nova Aliança. «Um povo entre
judeus e gentios que se fundia em unidade, não segundo a carne, mas no Espírito
e constituira um novo Povo de Deus» [7]. O pão das ovelhas perdidas da casa de
Israel faz-se pão para todos [8].
Opus Dei - Os Magos levam ouro,
incenso e mirra. Que levamos nós ao Menino Jesus? Aproximamo-nos de Belém
carregados e animados com o trabalho de todas as actividades humanas.
Carregados
Carregados, porque o trabalho duro,
contínuo, exigente, é peso para nós. O trabalho, sempre vocação do homem, com o
pecado, tornou-se esforço, luta e dor. Com a desobediência, entrou a morte;
morte que Cristo quis também padecer. Nós, como os Magos, trazemos mirra. Como
Nicodemos, levaremos uma mistura de mirra e aloés aos pés da Cruz, tomaremos o
seu Corpo e envolvê-lo-emos em linho, com os melhores aromas que possamos
encontrar [9], mirra da abnegação por amor a Cristo e às almas, do amor à Cruz
no trabalho de cada dia, ainda que custe e porque custa. O nosso trabalho,
participação nos sofrimentos de Cristo, é também bálsamo para curar, para
limpar e aliviar as tremendas feridas que abrimos com os nossos pecados na sua
Santíssima Humanidade. Nada faltou à Paixão de Jesus para nos salvar, mas, para
que os seus méritos se nos apliquem, devemos completar na nossa carne o que
falta aos sofrimentos de Cristo para o seu corpo que é a Igreja [10]. Alegria
de participar nos sofrimentos da Cruz para que Cristo se forme em cada membro
do Seu corpo místico, afã de almas, amor redentor do cristão. As nossas fadigas
servem para a salvação de muitas almas.
Onde está o Rei dos judeus? Perguntava
Herodes. Onde iremos, carregados com o nosso trabalho? Iremos ao Presépio
perene do Sacrário. Ali, como fruto da Missa – trabalho de Deus – como fruto da
Cruz, Ele está substancialmente presente.
O pão da vida, pão descido do céu, pão
para a vida do mundo [11], está à nossa espera, agora no Presépio do Sacrário,
onde há mais humildade, mais aniquilamento do que no estábulo e do que no
Calvário. Os Reis Magos encontraram Jesus em Bêt-lehem, que significa casa do
pão. O grão de trigo que morrendo dará muito fruto jaz em cima de um pouco de
palha [12]. Vamos a Belém com o ouro do desprendimento dos êxitos e dos
fracassos, com o incenso da vontade de servir e de compreender – caridade,
pureza, bom odor de Cristo – e a mirra do sacrifício de cada dia [13].
Animados
Vamos animados com o trabalho, porque
o trabalho é para nós caminho para chegar a Jesus; é, de algum modo, o caminho
para Belém, ali onde nasce o Verbo encarnado, onde Céus e terra se unem, no
seio de Maria e, depois, naquele humilde estábulo de Belém. Ali vamos nós, que
procuramos unir trabalho e oração, oração e trabalho, o mundo com Deus.
Vamos com bom ânimo, com passo alegre.
O trabalho é, com efeito, e apesar das dificuldades que sempre traz – e que algumas
vezes tanto nos fazem sofrer – vida, tarefa, dom, crescimento, serviço a Deus e
aos outros. Por isso procuramos amá-lo, fazê-lo com alegria, com entusiasmo,
com paixão profissional. O trabalho é, neste sentido, motor que impulsiona. É
bom sair de casa com desejos de cumprir aquela tarefa humana que constitui a
nossa vocação profissional e, ao mesmo tempo, nos insere na sociedade.
Ele é o artesão, o filho do artesão
[14], que trabalhou trinta anos em Nazaré. É o Filho de Deus que transformou o
pão no seu Corpo. Quanto lhe custou o trabalho da cruz! Abbá, não se faça a
Minha vontade mas a Tua [15]; e essa submissão da vontade, actualizamo-la em
cada dia quando o sacerdote, emprestando a sua voz e toda a sua pessoa ao
Senhor, actuando in Persona Christi Capitis, repete as palavras da Instituição
da Eucaristia: Isto é o Meu corpo entregue por vós. Vamos assim, carregados e
animados, seguindo os passos de quem subiu a Jerusalém com o peso dos nossos
pecados, animado por desejos de salvação, por desejos de entrega.
Quam dilecta tabernacula tua, Domine
virtutum! [16]. Vamos, animados pelo trabalho, ao Sacrário, ao Tabernáculo, à
casa do Senhor dos Exércitos, força das nossas lutas de paz por alcançar as
virtudes. Oferecemos-Lhe essa luta a Ele, porque não há nada bom que tenhamos
feito que não venha d’ Ele. Que tens que não tenhas recebido? Dizia São Paulo
[17]. Essas virtudes que procuramos exercer no trabalho são de Deus, a
laboriosidade – o meu Pai não deixa de trabalhar e eu também trabalho [18]– a
paciência, a responsabilidade, o cuidado nas coisas pequenas, o esforço por o
acabar, o afã por fazer crescer os outros e a humildade para valorizar o seu
trabalho, a alegria, o serviço. No começar e recomeçar está a luta para
adquirir essas virtudes, hábitos operativos que forjam a nossa personalidade e,
pouco a pouco, nos identificam com Cristo.
Para amar
Ao trabalharmos é Ele quem trabalha,
quem sofre e se entrega, quem ama. Vamos à casa do Pão, eterno Presépio do
Sacrário, onde está o Filho único do Pai, o Verbo eterno de Deus. Na patena,
unindo as nossas tarefas ao pão – fruto da terra e do nosso trabalho – e no
cálice, unindo ao vinho – fruto da videira e do nosso trabalho [19] – a gota de
água da nossa vida.
Cuida e trabalha, diz São Josemaria.
Um trabalho bem feito, cuidado, esmerado. O trabalho que corresponde ao pequeno
dever de cada momento, Faz o que deves e está no que fazes [20]. Cuidado,
esmero, preparação da tua oferta. Vamos ao Sacrário que se encontra na
paróquia, numa igreja próxima do local de trabalho, ou do caminho; ao Sacrário
de algum oratório. Vamos ali encurtar o tempo até à próxima Missa, preparando a
oferta do dia com o cuidado e a impaciência dos enamorados, com o entusiasmo de
fazer de cada dia uma Missa, para pedir pelos nossos familiares e amigos, para
nos sentirmos amados... e para amar! [21]. De modo muito especial, à hora da
prova ou quando há que dar um novo passo, talvez mais custoso, para um maior
abandono interior, chegou o momento de ir ao Sacrário falar com o Senhor, que nos
mostra as suas chagas como credenciais do seu amor; e, com fé nessas chagas que
fisicamente não contemplamos, descobriremos com os Apóstolos a necessidade de
que Cristo padecesse e assim entrasse na sua glória; acolheremos mais
claramente a Cruz como um dom divino, entendendo assim aquela exortação do
nosso Padre, empenhemo-nos em ver a glória e a felicidade ocultas na dor [22].
O Sacrário é Belém, casa do pão,
sempre demasiado pobre para o Senhor. É Belém porque ali está com a Sua alma,
com o Seu corpo, com o Seu sangue e a Sua divindade [23], porque se oferece,
como em Belém, à nossa contemplação e à nossa adoração. Não vamos ter com Ele
de mãos vazias, mas com o trabalho já feito e o com o que fica por fazer. A
Visita ao Santíssimo Sacramento é uma pausa de adoração, Jesus, aqui está o
João, leiteiro; ou também, Senhor, aqui está este desgraçado, que não te sabe
amar como o João leiteiro [24]. Com o nosso nome, falamos-Lhe da oferta que Lhe
estamos a preparar, sou o médico, o operário, o juiz, o professor..., que venho
dar-Te o que sou e o que faço; pedir-Te perdão pelo que deixei de fazer. Vamos
ter com Ele com os anjos e, como em Belém, está Santa Maria e está São José. O
pai e a mãe de família levam os seus filhos a saudar Jesus no Tabernáculo; o profissional
o colega; o estudante o seu amigo, ensinando com o exemplo como a fé move a ir
ao encontro do Senhor que nos espera.
Fé, pureza, vocação
Pai-nosso, Avé Maria, Glória. Eu
quisera, Senhor, receber-Vos com aquela pureza, humildade e devoção com que vos
recebeu a vossa Santíssima Madre, com o espírito e o fervor dos Santos [25].
Depois de adorar o nosso Pai do Céu, invocamos a Mãe de Deus e Mãe nossa, para
que nos ensine a dar glória à Trindade com a nossa vida. Ela deu-nos o Corpo de
Jesus; Ela dá-nos Cristo na Eucaristia. As Suas mãos receberam o ouro, o
incenso e a mirra que os Magos ofereceram a Jesus. Nas suas mãos purificam-se
as nossas ofertas e também as nossas misérias. Dá brilho ao ouro da nossa fé,
queima com o seu amor materno o incenso da nossa pureza e enche de aromas a
mirra da nossa entrega. Santa Maria mantém vivo o fogo da nossa fidelidade e do
nosso apostolado. Com ela daremos luz e calor. Seremos lâmpadas de fé, de
caridade ardente, luz divina que ilumina o caminho para Belém.
Vamos para essa última e eterna
epifania divina, a última revelação que descreve o último livro do Novo
Testamento, escrito quando, por um lado, pareciam crescer as confusões
doutrinais, ameaçando a verdade dos cristãos e, por outro, desencadeava-se a primeira
perseguição universal e sistemática contra a Igreja. O imperador, uma criatura
de barro ébria de glória humana, pretendia ser adorado como Senhor e Deus. Mas
as sombras de glória vã desaparecerão com o rio de água da vida, claro como um
cristal, procedente do trono de Deus e do Cordeiro. Os que verão o Seu rosto
não necessitarão de lâmpadas porque o Senhor Deus os iluminará e reinarão pelos
séculos dos séculos [26].
Entretanto, o fulgor divino propaga-se
como um incêndio, de coração a coração, fogo apostólico que se alimenta da
fidelidade diária, com a humildade que persevera na fé, com o Pão que torna
mais firme a pureza, com a vocação fortalecida na Palavra, na oração. Ouro,
incenso e mirra. Fé, pureza e caminho, três pontos intangíveis que cada semana
consideramos com o Senhor e que nos agrada comentar quando queremos beneficiar
da ajuda da direção espiritual. Assim recomeçamos, cada dia, cada semana,
preparando a nossa oferta para a Epifania de todos os dias.
guillaume derville
___________________________________________
Notas:
[1]
Cfr. São Josemaria Escrivá de Balaguer, Caminho, edição crítico-histórica,
preparada por Pedro Rodríguez, 3ª ed. Rialp, Madrid 2004, pág. 1051 (comentário
ao ponto 998).
[2]
Cfr. Hb 13, 8.
[3]
Cfr. Mi 5, 1-3.
[4] Cfr. Mt 2, 4-6.
[5] Lc 2, 34.
[6] Cfr. Gal 3, 28.
[7]
Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen Gentium, n. 9.
Opus
Dei –
[8]
Cfr. Mt 15, 24-28.
[9] Cfr. Jn 19, 39.
[10] Cfr. Col 1, 24.
[11]
Cfr. Jn 6, 35,41,51.
[12]
Cfr. João Paulo II, Mensagem do Santo Padre para a XX Jornada Mundial da Juventude (Colónia, Agosto 2005),
26-VIII-2004, n. 3.
[13]
Cfr. Cristo que passa, nn. 35-37.
[14] Cfr. Mt 13, 55; Mc 6,3.
[15] Cfr. Mc 14, 36.
[16]
Sal 84 [83], 2.
[17]
Cfr. 1 Co 4, 7.
[18]
Jn 5, 17.
[19]
Cfr. Missal Romano, Liturgia Eucarística.
[20]
Caminho, n. 815.
[21]
Cfr. Forja, n. 837.
[22]
D. J. Echevarría, Carta pastoral aos fiéis da Prelatura e cooperadores por
ocasião do Ano da Eucaristia, 6-X-2004, em “Romana” 2004 (nº 39), p. 221.
[23]
Cfr. Concílio de Trento, sessão XIII, Can. 1.
[24]
Cfr. Guillaume Derville, Rezar 15 días com São Josemaria Escrivá, Ciudad Nueva,
Madrid 2002, págs. 71-72.
[25]
Cfr. São Josemaria Escrivá de Balaguer, Caminho, edição crítico-histórica,
preparada por Pedro Rodríguez, 3ª ed. Rialp, Madrid 2004, pág. 689 (comentario
al punto 540).
[26]
Cfr. Ap 22, 1-5.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.