I Semana |
Evangelho: Mt 8, 5-11
5 Tendo entrado em Cafarnaum, aproximou-se d'Ele um centurião, e
fez-Lhe uma súplica, 6 dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa
paralítico e sofre muito». 7 Jesus disse-lhe: «Eu irei e o curarei».
8 Mas o centurião, respondeu: «Senhor, eu não sou digno de que
entres na minha casa; diz, porém, uma só palavra, e o meu servo será curado. 9
Pois também eu sou um homem sujeito a outro, mas tenho soldados às minhas
ordens, e digo a um: “Vai”, e ele vai; e a outro: “Vem”, e ele vem; e ao meu
servo: “Faz isto”, e ele o faz». 10 Jesus, ouvindo estas palavras,
admirou-Se, e disse para os que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não achei fé
tão grande em Israel. 11 Digo-vos, pois, que virão muitos do Oriente
e do Ocidente, e se sentarão com Abraão, Isaac e Jacob no Reino dos Céus.
Comentário:
Talvez nos escape, por assim dizer, algo muito
importante relatado nesta cena do Evangelho. O Centurião pede, porque se
preocupa genuinamente, pela saúde de um servo seu.
Naquele tempo, um servo, era pessoa de muito
pouca categoria, aliás, quase sempre, um escravo sujeito, em tudo, à vontade do
seu senhor.
Mas, este senhor, considera aquele servo como uma
pessoa, com todos os seus direitos e dignidade humana. O que está certíssimo.
Todos, absolutamente, independentemente da nossa
posição pessoal ou condições de vida, somos filhos de Deus que – por todos –
deu a Sua vida na Cruz.
Pensemos nisto quando lidarmos com aqueles a quem
– erradamente ou por deformação – consideramos ‘nossos inferiores’.
(ama, comentário sobre Mt 8, 5-11, 2010.10.27)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.