Jesus,
se nós, que nos reunimos no teu Amor, fôssemos perseverantes! Se conseguíssemos
traduzir em obras esses anseios de santidade que Tu próprio despertas nas
nossas almas! Perguntemo-nos a nós próprios com frequência: para que estou eu
na terra? E assim hão-de procurar acabar perfeitamente – com muita caridade – as
tarefas que empreenderem em cada dia e cuidar das coisas pequenas. Debrucemo-nos
sobre o exemplo dos santos: pessoas como nós, de carne e osso, com fraquezas e
debilidades, que souberam vencer e vencer-se por amor de Deus; consideremos a
sua conduta e – como as abelhas que destilam de cada flor o néctar mais
precioso – aproveitemo-nos das suas lutas. Assim também havemos de aprender a
descobrir muitas virtudes nos que nos rodeiam – dão-nos lições de trabalho, de
abnegação, de alegria... – sem nos determos demasiado nos seus defeitos; só
quando for imprescindível, para os ajudar com a correcção fraterna. (Amigos
de Deus, 20)
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