É preciso adorar
devotamente este Deus escondido. Ele é o mesmo Jesus Cristo que nasceu da
Virgem Maria; o mesmo, que padeceu e foi imolado na Cruz; o mesmo, enfim, de cujo
peito trespassado jorrou água e sangue.
Este é o sagrado banquete
em que se recebe o próprio Cristo e se renova a memória da Paixão e, com Ele, a
alma pode privar na intimidade com o seu Deus e possui um penhor da glória
futura. Assim, a liturgia da Igreja resumiu, em breve estrofe, os capítulos
culminantes da história da ardente caridade que o Senhor tem para connosco.
O Deus da nossa fé não é
um ser longínquo, que contempla com indiferença a sorte dos homens, os seus
afãs, as suas lutas, as suas angústias. É um pai que ama os seus filhos até ao
ponto de enviar o Verbo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, a fim, com a
sua encarnação, morrer por nós e nos redimir. É ele ainda o mesmo Pai amoroso
que agora nos atrai suavemente para Si, mediante a acção do Espírito Santo que
habita nos nossos corações. (Cristo que passa, 84)
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