54 Dizia também às
multidões: «Quando vós vedes uma nuvem levantar-se no poente, logo dizeis: Aí
vem chuva; e assim sucede. 55 E quando sentis soprar o vento do sul,
dizeis: Haverá calor; e assim sucede. 56 Hipócritas, sabeis
distinguir os aspectos da terra e do céu; como, pois, não sabeis reconhecer o
tempo presente? 57 E porque não discernis também por vós mesmos o
que é justo? 58 Quando, pois, fores com o teu adversário ao
magistrado, faz o possível por fazer as pazes com ele pelo caminho, para que
não suceda que te leve ao juiz, e o juiz te entregue ao guarda, e o guarda te
meta na cadeia. 59 Digo-te que não sairás de lá, enquanto não
pagares até o último centavo».
Comentário:
Talvez
possamos ver, nestas palavras de Jesus uma alusão ao Purgatório.
Com
efeito, este, é uma espécie de prisão onde se espera que o pagamento da dívida
seja efectuado para que nos seja concedida a liberdade.
Quem
paga esta dívida?
Nós
próprios, com o cumprimento da pena que nos foi imposta ou alguém que o faça
por nós ou interceda junto do Credor para que Se digne rever a sentença.
Como
na prisão, também no Purgatório existe a esperança segura de um final feliz: o
encontro definitivo com o Credor, Jesus Cristo
Também
como o liberto da prisão graças à interferência de outro ficará agradecido,
assim também, mas em sumo grau, nos agradecerão aquelas almas que, pelo nosso
interesse manifestado na constante oração, forem libertos do Purgatório
entrando no supremo gozo da vida eterna na visão beatífica de Nosso Senhor.
(ama, comentário sobre Lc 12, 54-58,
2012.10.26)
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