As
primeiras páginas do Antigo Testamento mostram como a fidelidade do Criador não
depende das debilidades e traições das Suas criaturas. Ao pecado de Adão e Eva,
o Senhor responde com os Seus cuidados paternais: veste-os com amor,
promete-lhes um redentor; perante as infidelidades do povo de Israel, o Senhor
manifesta-se sempre como um Deus compassivo e misericordioso, lento para a ira
e rico em misericórdia e fidelidade 2, disposto a perdoar, a acolher
as petições dos profetas em favor do povo pela fidelidade às suas promessas 3.
No
Novo Testamento, a fidelidade e o amor divinos atingem a sua máxima expressão:
a Encarnação do Filho sela de um modo novo a Aliança de Deus com toda a
humanidade. Jesus Cristo constituiu-nos parte do Seu Corpo Místico e assim o
homem pode ser autenticamente filho de Deus no Filho unigénito, participando da
vida divina. Cristo realiza, plenamente e para sempre, o que Moisés tinha
pedido a Yahvé: «Se tu mesmo não vieres connosco, não nos obrigues a partir
deste lugar. Como havemos de saber que eu e o teu povo alcançámos graça aos
teus olhos? Para isso, não será indispensável que caminhes connosco? 4.
m. díez, j. morales, j. verdiá - 2012/02/27
(Cultivar
a Fé © 2013, Gabinete de Informação do Opus
Dei na Internet)
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Notas:
2
Ex 34, 6; cfr. Gn 3, 21; 3, 15.
3
Cfr. Gn 32, 9-18.
4
Ex 33, 15-16.
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