Cristo
tinha o poder de perdoar os pecados (cf. Mc 2, 6-12). Deu-o aos seus
discípulos, quando lhes entregou o Espírito Santo, lhes deu «o poder das
chaves» e os enviou a baptizar e a perdoar os pecados a todos: «Recebei o
Espírito Santo, a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20, 22-23). São Pedro conclui o
seu primeiro discurso depois do Pentecostes animando os judeus à penitência, «e
que cada um seja baptizado em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos vossos
pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo» (Act 2, 38).
A
Igreja conhece dois modos de perdoar os pecados. O Baptismo é o primeiro e
principal sacramento pelo qual se nos perdoam os pecados. Para os pecados
cometidos depois do Baptismo, Cristo instituiu o sacramento da Penitência, em
que o baptizado se reconcilia com Deus e com a Igreja.
Quando
se perdoam os pecados, é Cristo e o Espírito que actuam na e através da Igreja.
Não há nenhuma falta que a Igreja não possa perdoar, porque Deus pode perdoar
sempre e sempre o quis fazer se o homem se converte e pede perdão (cf.
Catecismo, 982). A Igreja é instrumento de santidade e santificação,
actua para que todos estejamos mais perto de Cristo. O cristão, com a sua luta
por viver santamente e com a sua palavra, pode fazer com que os outros estejam
mais perto de Cristo e se convertam.
miguel de salis amaral
Bibliografia
básica
Catecismo
da Igreja Católica, 976-987.
Compêndio
do Catecismo da Igreja Católica, 200-201.
(Resumos da Fé cristã: © 2013,
Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.