2.
Relação entre a Igreja e o Estado 2
a)
Os valores morais devem informar a vida política
A proposta de um “Estado
ético”, que pretendesse definir o comportamento moral dos cidadãos, seria uma
teoria amplamente recusada, já que com frequência conduz ao totalitarismo ou,
pelo menos, implicaria uma tendência marcadamente autoritária. Não compete ao
Estado decidir o que está bem ou o que está mal, mas sim, tem a obrigação de
procurar e promover o bem comum e para isso terá, algumas vezes, a necessidade
de regulamentar o comportamento dos cidadãos.
No entanto, esta recusa de
um “Estado ético”, não deve levar ao erro oposto: a sua “neutralidade” moral
que de facto nem existe nem se pode dar. Com efeito, os valores morais indicam
os critérios que favorecem o desenvolvimento integral das pessoas; esse
desenvolvimento, na sua dimensão social, faz parte do bem terreno comum; e o
principal responsável do bem comum é o Estado. O Estado deve, entre outras
coisas, favorecer a conduta moral das pessoas, ao menos na vida social.
enrique
colom
Bibliografia
básica:
Catecismo
da Igreja Católica, 2104-2109; 2244-2246; 2419-2425.
Concílio
Vaticano II, Const. Gaudium et spes, 74-76; e Decl. Dignitatis Humanae, 1-8;
13-14.
João
Paulo II, Ex. ap. Christifideles Laici, 30-XII-88, 36-44.
Leituras
recomendadas:
São
Josemaria, Homilia «Amar o mundo apaixonadamente», em Temas actuais do
Cristianismo, 113-123.
Congregação
para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao
compromisso e à conduta dos católicos na vida política, 24-XI-2002.
Compêndio
da Doutrina Social da Igreja, 49-55; 60-71; 189-191; 238-243; 377-427.
(Resumos da Fé cristã: © 2013,
Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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