Aos
que procuram a unidade, temos de colocá-los perante Cristo, que pede que
estejamos consummati in unum, consumados na unidade. A fome de justiça deve
conduzir-nos à fonte originária da concórdia entre os homens: ser e saber-se
filhos do Pai, irmãos. (Cristo que passa, 157)
Pobre
ecumenismo o que anda na boca de muitos católicos, que maltratam outros
católicos! (Sulco, 643)
Uma
vez disse ao Santo Padre João XXIII, movido pelo encanto afável e paterno do
seu trato: “Santo Padre, na nossa Obra, todos os homens, católicos ou não,
encontraram sempre um ambiente acolhedor: não aprendi o ecumenismo de Vossa
Santidade”. Ele riu-se emocionado, porque sabia que, já desde 1950, a Santa Sé
tinha autorizado o Opus Dei a receber como associados Cooperadores os não católicos
e até os não cristãos.
São
muitos, efectivamente – e entre eles contam-se pastores e até bispos das suas
respectivas confissões –, os irmãos separados que se sentem atraídos pelo
espírito do Opus Dei e colaboram nos nossos apostolados. E são cada vez mais
frequentes – à medida que os contactos se intensificam – as manifestações de
simpatia e de cordial entendimento, resultantes de os sócios do Opus Dei
centrarem a sua espiritualidade no simples propósito de viver com sentido de
responsabilidade os compromissos e exigências baptismais do cristão. O desejo
de procurar a plenitude da vida cristã e de fazer apostolado, procurando a
santificação do trabalho profissional; a vida imersa nas realidades seculares,
respeitando a sua própria autonomia, mas tratando-as com espírito e amor de
almas contemplativas; a primazia que na organização dos nossos trabalhos
concedemos à pessoa, à acção do Espírito nas almas, ao respeito da dignidade e
da liberdade que provêm da filiação divina do cristão. (Temas
Actuais do Cristianismo, 22)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.