A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho:
Mt 27, 45-66
C. I. C. nr. 571 a 594
«JESUS CRISTO PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS FOI CRUCIFICADO, MORTO E
SEPULTADO»
571. O mistério pascal
da cruz e ressurreição de Cristo está no centro da Boa-Nova que os Apóstolos, e
depois deles a Igreja, devem anunciar ao mundo. O desígnio salvífico de Deus
cumpriu-se de «una vez por todas» (Heb 9, 26) pela morte redentora do seu Filho
Jesus Cristo.
572. A Igreja permanece
fiel à «interpretação de todas as Escrituras» dada pelo próprio Jesus, tanto
antes como depois da sua Páscoa (336) «Não tinha o Messias de sofrer
tudo isto, para entrar na sua glória?» (Lc 24, 26). Os sofrimentos de Jesus
tomaram a sua forma histórica concreta, pelo facto de Ele ter sido «rejeitado
pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos escribas» (Mc 8, 31), que «O
entregaram aos pagãos para ser escarnecido, flagelado e crucificado» (Mt 20,
19).
573. A fé pode,
portanto, esforçar-se por investigar as circunstâncias da morte de Jesus, fielmente
transmitidas pelos evangelhos (337) e esclarecidas por outras fontes
históricas, para melhor compreender o sentido da redenção.
PARÁGRAFO 1
JESUS E ISRAEL
574. Desde o princípio
do ministério público de Jesus, fariseus e partidários de Herodes, com
sacerdotes e escribas, puseram-se de acordo para lhe dar a morte (338).
Por alguns dos seus actos (expulsões de demónios (339); perdão dos
pecados (340) curas em dia de sábado (341); interpretação
original dos preceitos de pureza legal (342): trato familiar com
publicanos e pecadores públicos (343), Jesus pareceu a alguns, mal
intencionados, suspeito de possessão diabólica (344). Foi acusado de
blasfémia (345) e de falso profetismo (346), crimes
religiosos que a Lei castigava com a pena de morte por apedrejamento (347).
575. Muitas atitudes e
palavras de Jesus foram, portanto, «sinal de contradição» (348) para
as autoridades religiosas de Jerusalém, a quem o Evangelho de São João muitas
vezes chama simplesmente «os Judeus» (349), mais ainda do que para o
comum do Povo de Deus (350). Sem dúvida que as suas relações com os
fariseus não foram unicamente polémicas: são fariseus que O previnem do perigo
que corre (351). Jesus louva alguns de entre eles, como o escriba de
Mc 12, 34, e em várias ocasiões come em casa de fariseus (352).
Jesus confirma doutrinas partilhadas por esta elite religiosa do povo de Deus:
a ressurreição dos mortos (353) formas de piedade (esmola, jejum e
oração (354) e o hábito de se dirigir a Deus como Pai, o carácter
central do mandamento do amor de Deus e do próximo (355).
576. Aos olhos de muitos
em Israel, parece que Jesus procede contra as instituições essenciais do Povo
eleito:
– a submissão à Lei, na
totalidade dos seus preceitos escritos e, para os fariseus, na interpretação da
tradição oral;
– a centralidade do
templo de Jerusalém, como lugar santo em que Deus habita de maneira
privilegiada;
– a fé no Deus único,
cuja glória nenhum homem pode partilhar.
I. Jesus e a Lei
577. Jesus fez uma
solene advertência no início do sermão da montanha, ao apresentar a Lei dada
por Deus no Sinai, quando da primeira Aliança, à luz da graça da Nova Aliança:
«Não penseis que vim
revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Em
verdade vos digo: Antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei a mais
pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se
alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequeno que seja, e
ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os
praticar e ensinar, será grande no Reino dos céus» (Mt 5, 17-19).
578. Jesus, o Messias de
Israel e, portanto, o maior no Reino dos céus, fazia questão de cumprir a Lei,
executando-a integralmente até nos mais pequenos preceitos, segundo as suas
próprias palavras. Foi, mesmo, o único a poder fazê-lo perfeitamente (356).
Os Judeus, segundo a sua própria confissão, não puderam nunca cumprir integralmente
a Lei sem violação do mínimo preceito (357). Por isso é que, em cada
festa anual da Expiação, os filhos de Israel pediam a Deus perdão pelas suas
transgressões da Lei. Com efeito, a Lei constitui um todo e, como lembra São
Tiago, «quem observa toda a Lei, mas falta num só mandamento, torna-se réu de
todos os outros» (Tg 2, 10) (358).
579. Este princípio da
integralidade da observância da Lei, não só na letra mas também no espírito,
era caro aos fariseus. Tomando-o extensivo a Israel, conduziram muitos judeus
do tempo de Jesus a um zelo religioso extremo (359). E um tal zelo,
se não se ficasse por uma casuística «hipócrita» (360), com certeza
que prepararia o povo para esta inaudita intervenção de Deus, que será o
cumprimento perfeito da Lei pelo único justo representante de todos os
pecadores (361).
580. O cumprimento
perfeito da Lei só podia ser obra do divino Legislador, nascido sujeito à Lei
na pessoa do Filho (362). Em Jesus, a Lei já não aparece gravada em
tábuas de pedra, mas «no íntimo do coração» (Jr 31, 33) do Servo, o qual,
proclamando «fielmente o direito» (Is 42, 3), se tornou «a aliança do povo» (Is
42, 6). Jesus cumpriu a Lei até ao ponto de tomar sobre Si «a maldição da Lei» (363)
em que incorrem aqueles que não «praticam todos os preceitos da Lei» (364);
porque «a morte de Cristo foi para remir as faltas cometidas durante a primeira
Aliança» (Heb 9, 15).
581. Jesus apareceu aos
olhos dos Judeus e dos seus chefes espirituais como um «rabbi» (365).
Muitas vezes argumentou, no quadro da interpretação rabínica da Lei (366).
Mas, ao mesmo tempo, Jesus tinha forçosamente de Se confrontar com os doutores
da Lei porque não Se contentava com propor a sua interpretação a par das deles:
«ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas» (Mt 7, 28-29).
N'Ele, era a própria Palavra de Deus, que Se fizera ouvir no Sinai, para dar a
Moisés a Lei escrita, que de novo Se fazia ouvir sobre a montanha das
bem-aventuranças (367). Esta Palavra de Deus não aboliu a Lei, mas
cumpriu-a, ao fornecer, de modo divino, a sua interpretação última: «Ouvistes
que foi dito aos antigos [...] Eu, porém, digo-vos» (Mt 5, 33-34). Com esta
mesma autoridade divina, desaprova certas «tradições humanas» (368)
dos fariseus, que «anulam a Palavra de Deus» (369).
582. Indo mais longe,
Jesus cumpriu a lei sobre a pureza dos alimentos, tão importante na vida
quotidiana judaica, explicando o seu sentido «pedagógico» (370) por
uma interpretação divina: «Não há nada fora do homem que, ao entrar nele, o
possa tornar impuro [...] – e assim declarava puros todos os alimentos – [...].
O que sai do homem é que o toma impuro. Pois, do interior do coração dos homens
é que saem os pensamentos perversos» (Mc 7, 18-21). Proporcionando, com
autoridade divina, a interpretação definitiva da Lei, Jesus colocou-Se numa
situação de confronto com certos doutores da Lei, que não aceitavam a sua
interpretação, muito embora garantida pelos sinais divinos que a acompanhavam (371).
Isto vale sobretudo para a questão do sábado: Jesus lembra, e muitas vezes com
argumentos rabínicos (372), que o repouso sabático não é violado
pelo serviço de Deus (373) ou do próximo (374) que as
suas curas realizam.
II. Jesus e o templo
583. Jesus, como antes
d'Ele os profetas, professou pelo templo de Jerusalém o mais profundo respeito.
Ali foi apresentado por José e Maria, quarenta dias depois do seu nascimento (375).
Na idade de doze anos, decidiu ficar no templo para lembrar aos seus pais que
tinha de Se ocupar das coisas de seu Pai (376). Ao templo subiu
todos os anos, ao menos pela Páscoa, durante a vida oculta (377). O
seu próprio ministério público foi ritmado pelas peregrinações a Jerusalém nas
grandes festas judaicas (378).
584. Jesus subiu ao
templo como quem sobe ao lugar privilegiado de encontro com Deus. O templo é
para Ele a casa do seu Pai, uma casa de oração, e indigna-Se com o facto de o
átrio exterior se ter tornado lugar de negócio (379). Se expulsa os
vendilhões do templo é pelo amor zeloso a seu Pai: «Não façais da casa do meu
Pai casa de comércio». «Os discípulos recordaram-se de que estava escrito:
"O zelo pela tua casa devorar-me-á" (Sl 69, 10)» (Jo 2, 16-17).
Depois da ressurreição, os Apóstolos guardaram para com o templo um respeito
religioso (380).
585. No entanto, nas
vésperas da sua paixão, Jesus anunciou a ruína deste esplêndido edifício, do
qual não ficaria pedra sobre pedra (381). Há aqui o anúncio dum
sinal dos últimos tempos, que vão iniciar-se com a sua própria Páscoa (382).
Mas esta profecia pôde ser referida de modo deturpado por falsas testemunhas,
quando do interrogatório a que Jesus foi sujeito em casa do sumo-sacerdote (383)
e ser-Lhe lançada em rosto, como injúria, quando agonizava, pregado na cruz (384).
586. Longe de ter sido
contra o templo (385) onde proclamou o essencial da sua doutrina (386),
Jesus quis pagar o imposto do templo, associando a Si Pedro (387),
que Ele acabara de estabelecer como pedra basilar da sua Igreja futura (388).
Mais ainda: identificou-Se com o templo, apresentando-Se como a morada
definitiva de Deus entre os homens (389). Por isso é que a sua
entrega à morte corporal (390) prenuncia a destruição do templo, a
qual vai assinalar a entrada numa nova idade da história da salvação: «Vai
chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai» (Jo 4,
21) (391).
III. Jesus e a fé de Israel no Deus único e salvador
587. Se a Lei e o templo
de Jerusalém puderam ser ocasião de «contradição» (392) entre Jesus
e as autoridades religiosas de Israel, o seu papel na redenção dos pecados,
obra divina por excelência, foi, para essas autoridades, a verdadeira pedra de
escândalo (393).
588. Jesus escandalizou
os fariseus por comer com os publicanos e os pecadores (394) tão familiarmente
como com eles (395). Contra aqueles «que se consideravam justos e
desprezavam os demais» (Lc 18, 9) (396) Jesus afirmou: «Eu não vim
chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam» (Lc 5, 32).
E foi mais longe, afirmando, diante dos fariseus, que, sendo o pecado universal
(397), cegam-se a si próprios (398) aqueles que pretendem
não precisar de salvação.
589. Jesus escandalizou,
sobretudo, por ter identificado a sua conduta misericordiosa para com os
pecadores com a atitude do próprio Deus a respeito dos mesmos (399).
Chegou, até, a dar a entender que, sentando-Se à mesa dos pecadores (400),
os admitia no banquete messiânico (401). Mas foi muito
particularmente ao perdoar os pecados que Jesus colocou as autoridades
religiosas de Israel perante um dilema. É que, como essas autoridades
justamente dizem, apavoradas, «só Deus pode perdoar os pecados» (Mc 2, 7).
Jesus ao perdoar os pecados, ou blasfema por ser um homem que se faz igual a
Deus (402), ou diz a verdade e a Sua pessoa torna então presente e
revela o nome de Deus (403).
590. Só a identidade
divina da pessoa de Jesus é que pode justificar uma exigência tão absoluta como
esta: «Quem não está comigo, está contra Mim» (Mt 12, 30); o mesmo se diga de
quando afirma ser «mais que Jonas,... mais que Salomão» (Mt 12, 41-42), «mais
que o templo» (404); de quando lembra, a respeito de si próprio, que
David chamou ao Messias o seu Senhor (405); de quando afirma: «Antes
de Abraão existir, "Eu sou"» (Jo 8, 58); e ainda mais: «Eu e o Pai
somos um» (Jo 10, 30).
591. Jesus pediu às
autoridades religiosas de Jerusalém que acreditassem n'Ele, por causa das obras
do seu Pai que Ele fazia (406). Mas tal acto de fé tinha de passar
por uma misteriosa morte para si mesmo, a qual desse lugar a um novo
«nascimento do Alto» (407), por atracção da graça divina (408).
Tal exigência de conversão, face a um tão surpreendente cumprimento das
promessas (409), permite compreender o trágico desdém do Sinédrio,
ao sentenciar que Jesus merecia a morte como blasfemo (410). Os
membros do Sinédrio agiam assim, ao mesmo tempo por «ignorância» (411)
e pelo «endurecimento» (412) da sua «incredulidade» (413).
Resumindo:
592. Jesus não aboliu a Lei do Sinai, mas
cumpriu-a (414) com tal
perfeição (415) que
revelou o sentido último dela (416) e resgatou as transgressões contra ela cometidas (417).
593. Jesus venerou o templo, subindo a ele nas
festas judaicas de peregrinação e amou com amor zeloso esta morada de Deus
entre os homens. O templo prefigura o seu mistério. Quando anuncia a sua
destruição, fá-lo como revelação da sua própria morte e da entrada numa nova
idade da história da salvação, em que o seu Corpo será o templo definitivo.
594. Jesus praticou actos, como o perdão dos pecados, que O
manifestaram como sendo o próprio Deus salvador (418). Alguns judeus, que, não reconhecendo o Deus
feito homem (419) viam
n'Ele «um homem que se faz Deus» (420), julgaram-n'O como blasfemo.
______________________
Notas:
336. Cf. Lc 24, 27, 44-45.
337. Cf. II Concílio do Vaticano. Const. dogm. Dei Verbum, 19; AAS
58 (1966) 826-827.
338.
Cf. Mc 3, 6.
339. Cf. Mt 12, 24.
340. Cf. Mc 2, 7.
341. Cf. Mc 3, 1-6.
342. Cf. Mc 7, 14-23.
343. Cf. Mc2, 14-17.
344. Cf. Mc 3, 22: Jo 8, 48: 10, 20.
345. Cf. Mc 2, 7; Jo 5, 18; 10, 33.
346. Cf. Jo 7, 12; 52.
347. Cf. Jo 8, 59; 10, 31.
348. Cf. Lc 2, 34.
349. CL Jo 1, 19; 2, 18; 5, 10; 7, 13; 9, 22 18, 12: 19, 38; 20,
19.
350. Cf. Jo 7, 48-49.
351. Cf. Lc 13, 31.
352. Cf. Lc 7, 36; 14, 1.
353. Cf. Mt 22, 23-34; Lc 20, 39.
354. Cf. Mt 6, 2-18.
355. Cf. Mc 12, 28-34.
356. Cf. Jo 8, 46.
357. Cf. Jo 7, 19; Act 13, 38-41; 15, 10.
358. Cf. Gl 3, 10; 5, 3.
359. Cf. Rm 10, 2.
360. Cf. Mt 15, 3-7; Lc 11, 39-54.
361. Cf. Is 53, 11: Heb 9, 15.
362.
Cf. Gl 4, 4.
363. Cf. Gl 3, 13.
364. Cf. Gl 3, 10.
365. Cf. Jo 3. 2; Mt 22, 23-24. 34-36.
366. Cf. Mt 9, 12; 12, 5: Mc 2, 23-27; Lc
6, 6-9; Jo 7, 22-23.
367. Cf. Mt 5, 1.
368. Cf. Mc 7, 8.
369. Cf. Mc 7, 13.
370. Cf. Gl 3, 24.
371. Cf. Jo 5, 36; 10 25. 37-38; 12, 37.
372 Cf. Mc 2, 25-27; Jo 7, 22-24.
373. Cf. Mt 12, 5; Nm 28, 9.
374. Cf. Lc 13, 15-16; 14, 3-4.
375.
Cf. Lc 2, 22-39.
376 Cf. Lc 2, 46-49.
377. Cf. Lc 2, 41.
378. Cf. Jo 2, 13-14; 5, 1.14; 7, 1.10.14;
8, 2; 10, 22-23.
379. Cf. Mt 21, 13.
380. Cf. Act 2, 46; 3. 1; 5, 20-21; etc.
381. Cf. Mt 24, 1-2.
382. Cf. Mt 24, 3: Lc 13, 35.
383. Cf. Mc 14, 57-58.
384. Cf. Mt 27, 39-40.
385. Cf. Mt 8, 4; 23, 21; Lc 17, 14; Jo 4,
22.
386. Cf. Jo 18, 20.
387. Cf. Mt 17, 24-27.
388. Cf. Mt 16, 18.
389. Cf. Jo 2, 21; Mt 12, 6.
390. Cf. Jo 2, 18-22.
391. Cf. Jo 4, 23-24; Mt 27, 51: Heb 9,
11; Ap 21, 22.
392. Cf. Lc 2, 34.
393. Cf. Lc 20, 17-18; Sl 118, 22.
394. Cf. Lc 5. 30.
395. Cf. Lc 7, 36; 11, 37; 14, 1.
396 Cf. Jo 7, 49; 9, 34.
397. Cf. Jo 8, 33-36.
398. Cf. Jo 9. 40-41.
399. Cf. Mt 9, 13; Os 6, 6.
400. Cf. Lc 15, 1-2.
401. Cf. Lc 15. 23-32.
402. Cf. Jo 5, 18: 10, 33.
403. Cf.
Jo 17, 6.26.
404. Cf. Mt 12, 6.
405 Cf. Mc 12, 36-37.
406. Cf. Jo 10, 36-38.
407. Cf. Jo 3, 7.
408. Cf. Jo 6, 44.
409. Cf. Is 53, 1.
410. Cf. Mc 3, 6; Mt 26, 64-66.
411. Cf. Lc 23, 34; Act 3, 17-18.
412. Cf. Mc 3, 5; Rm 11, 25.
413. Cf. Rm 11, 20.
414. Cf. Mt 5, 17-19.
415. Cf. Jo 8, 46.
416. Cf. Mt 5, 33.
417. Cf. Heb 9, 15.
418. Cf. Jo 5, 16-18.
419. Cf. Jo 1, 14.
420. Cf. Jo 10, 33.
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