Os
verdadeiros obstáculos que te separam de Cristo – a soberba, a sensualidade...
– superam-se com oração e penitência. E rezar e mortificar-se é também
ocupar-se dos outros e esquecer-se de si próprio. Se viveres assim, verás como
a maior parte dos contratempos que tens, desaparecem. (Via
Sacra, Estação X. n. 4).
Falas
e não te escutam. E, se te escutam, não te entendem. És um incompreendido!...
De acordo. De qualquer forma para que a tua cruz tenha todo o relevo da Cruz de
Cristo, é preciso que trabalhes agora assim, sem te ligarem importância. Outros
te entenderão. (Via Sacra, Estação III. n. 4).
Quantos,
com a soberba e a imaginação, se metem nuns calvários que não são de Cristo!
A
Cruz que deves levar é divina. Não queiras levar nenhuma cruz humana. Se alguma
vez caíres nessa armadilha, rectifica imediatamente: bastar-se-á pensar que Ele
sofreu infinitamente mais por nosso amor. (Via Sacra, Estação III.
n. 5).
Por
muito que ames, nunca amarás bastante.
O
coração humano tem um coeficiente de dilatação enorme. Quando ama, dilata-se
num crescendo de carinho que supera todas as barreiras.
Se
amas o Senhor, não haverá criatura que não encontre lugar no teu coração. (Via
Sacra, Estação VIII. n. 5).
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