Textos de S. Josemaria Escrivá
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979 © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet
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O
convencimento da tua "massa ruim" – o conhecimento de ti próprio –
dar-te-á a reacção sobrenatural que fará enraizar cada vez mais na tua alma a
alegria e a paz perante a humilhação, o desprezo, a calúnia... Depois do
"fiat" – Senhor, o que Tu quiseres! –, o teu raciocínio nesses casos
deve ser: "Só disseram isso? Vê-se que não me conhecem; de outro modo não
teriam ficado por aí". Como estás convencido de que mereces pior
tratamento, ficarás grato àquela pessoa, e alegrar-te-ás com o que faria sofrer
outro. (Sulco,
268)
Estamos
a experimentar constantemente a nossa ineficácia. Mas, às vezes, parece que
todas estas coisas se juntam e se nos manifestam com um relevo maior, para que
nos apercebamos de quão pouco somos. Que fazer?
Expecta
Dominum, espera no Senhor; vive de esperança, sugere-nos a Igreja, com amor e
com fé. Viriliter age , porta-te varonilmente. Que importa que sejamos
criaturas de lodo, se temos a esperança posta em Deus? E se alguma vez a alma
sofre uma queda, um retrocesso – não é necessário que isso aconteça –
aplica-se-lhe o remédio, como se procede normalmente com a saúde do corpo, e
recomeça-se de novo!
(...)
Perante as nossas misérias e os nossos pecados, perante os nossos erros – mesmo
que sejam, pela graça de Deus, de pouca monta – recorramos à oração e digamos
ao nosso Pai: Senhor, na minha pobreza, na minha fragilidade, neste meu barro
de vasilha quebrada, põe-me, Senhor, uns gatos e – com a minha dor e o Teu
perdão – serei mais forte e mais gracioso do que dantes! Uma oração consoladora
para a repetirmos quando se parta este nosso pobre barro. (Amigos
de Deus, nn.94–95).
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