04/08/2012

Quis experimentar a fadiga e o cansaço

© Gabinete de Informação 
do Opus Dei na Internet
Textos de S. Josemaria Escrivá

Não sabes se será fraqueza física ou uma espécie de cansaço interior que se apoderou de ti, ou as duas coisas ao mesmo tempo... Lutas sem luta, sem o empenho de uma autêntica melhoria positiva, para pegar a alegria e o amor de Cristo às almas. Quero lembrar-te as palavras claras do Espírito Santo: só será coroado quem tiver lutado "legitime" – deveras! –, apesar dos pesares. (Sulco, 163)

A alegria, o optimismo sobrenatural e humano, são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas – porque temos coração –, com as dificuldades na nossa vida interior ou na tarefa apostólica.

Ele, "perfectus Deus, perfectus homo", perfeito Deus e perfeito homem, que tinha toda a felicidade do Céu, quis experimentar a fadiga e o cansaço, o pranto e a dor..., para que percebermos que para ser sobrenaturais temos de ser muito humanos. (Forja, 290)

Sempre que nos cansemos – no trabalho, no estudo, na tarefa apostólica – sempre que no horizonte haja trevas, então é preciso olhar Cristo: Jesus bom, Jesus cansado, Jesus faminto e sedento. Como te fazes compreender bem, Senhor! Como te fazes amar! Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas. Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas... Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou. O que importa é a luta – uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado – para cumprir a vontade do Pai que está nos céus. (Amigos de Deus, 201)

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