Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho: Mt 27, 26-44
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Evangelho: Mt 27, 26-44
Ioannes Paulus PP. II
Ut unum sint
sobre
o Empenho Ecuménico
…/3
25.
Não foi só o Papa que se fez peregrino. Durante estes anos, numerosos dignos
representantes de outras Igrejas e Comunidades eclesiais me visitaram em Roma,
e pude rezar com eles em ocasiões públicas e privadas. Aludi já à presença do
Patriarca ecuménico Dimítrios I. Gostaria agora de lembrar também aquele
encontro de oração que congregou, na Basílica de S. Pedro, para a celebração
das Vésperas, a minha pessoa e os Arcebispos luteranos, primazes da Suécia e da
Finlândia, por ocasião do VI centenário da canonização de Santa Brígida (5 de
Outubro de 1991). Trata-se só de um exemplo, já que a consciência do dever de
orar pela unidade se tornou parte integrante da vida da Igreja. Não existe
acontecimento importante, significativo, que não goze da presença recíproca e
da oração dos cristãos. É-me impossível enumerar todos estes encontros, embora
cada um merecesse ser nomeado. Verdadeiramente o Senhor tomou-nos pela mão e
guia-nos. Estes encontros, estas orações escreveram já páginas e páginas do
nosso «Livro da unidade», um «Livro» que devemos sempre folhear e reler para
dele obter inspiração e esperança.
26.
A oração, a comunhão de oração permite-nos voltar à verdade evangélica das
palavras: «Um só é o vosso Pai» (Mt 23, 9) — aquele Pai, Aba, que o
próprio Cristo invoca, Ele que é seu Filho unigénito e consubstancial. E o
mesmo se diga quanto à afirmação: «Um só é o vosso Mestre, e vós sois todos
irmãos» (Mt 23, 8). A oração «ecuménica» descobre esta dimensão
fundamental da fraternidade em Cristo, que morreu para reunir na unidade todos
os filhos de Deus que estavam dispersos, morreu para que, tornando-nos «filhos
no Filho» (cf. Ef 1, 5), reflectíssemos mais plenamente a insondável
realidade da paternidade de Deus e, ao mesmo tempo, a verdade sobre a
humanidade própria de cada um e de todos.
A
oração «ecuménica», a oração dos irmãos e irmãs exprime tudo isso. Precisamente
por estarem separados entre si, eles, com esperança ainda maior, unem-se em
Cristo, confiando-Lhe o futuro da sua unidade e da sua comunhão. Aqui
poder-se-ia aplicar, uma vez mais e muito a propósito, o ensinamento do
Concílio: «Quando o Senhor Jesus pede ao Pai «que todos sejam um (...), como
nós somos um» (Jo 17, 21-22), sugere — abrindo perspectivas
inacessíveis à razão humana — que há uma certa analogia entre a união das
pessoas divinas entre Si e a união dos filhos de Deus na verdade e na
caridade». 48
A
própria conversão interior do coração, condição essencial de toda a autêntica
procura da unidade, deriva da oração e por ela é orientada para a sua
perfeição: «Os anseios de unidade nascem e amadurecem a partir da renovação da
mente, da abnegação de si mesmo e da libérrima efusão da caridade. Por isso,
devemos implorar do Espírito divino a graça da sincera abnegação, humildade e
mansidão em servir, e da fraterna generosidade para com os outros». 49
27.
No entanto, rezar pela unidade não está só reservado a quem vive num contexto
de divisão entre os cristãos. Naquele diálogo íntimo e pessoal, que cada um de
nós deve estabelecer com o Senhor na oração, a preocupação pela unidade não
pode ficar de fora. Pois só assim é que tal preocupação fará parte plenamente
da realidade da nossa vida e dos compromissos que assumimos na Igreja. Para confirmar
esta exigência, eu quis propor aos fiéis da Igreja Católica um modelo, que me
parece exemplar, o de uma freira trapista, Maria Gabriela da Unidade, que
proclamei beata no dia 25 de Janeiro de 1983. 50 A Irmã Maria Gabriela, chamada
pela sua vocação a estar fora do mundo, dedicou a existência à meditação e à
oração, centradas no capítulo 17 do Evangelho de S. João, oferecendo-as pela unidade
dos cristãos. Está aqui o fulcro de toda a oração: a oferta total e sem
reservas da própria vida ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. O exemplo da
Irmã Maria Gabriela ensina e faz-nos compreender como não haja tempos,
situações ou lugares particulares para rezar pela unidade. A oração de Cristo
ao Pai é modelo para todos, sempre e em qualquer lugar.
Diálogo ecuménico
28.
Se a oração é a «alma» da renovação ecuménica e do anseio pela unidade, sobre
ela se baseia e dela recebe apoio tudo aquilo que o Concílio define «diálogo» .
Essa definição não é certamente independente do pensamento personalista actual.
A atitude de «diálogo» situa-se ao nível da natureza da pessoa e da sua
dignidade. Do ponto de vista filosófico, uma tal posição une-se à verdade
cristã sobre o homem expressa pelo Concílio: ele «é a única criatura sobre a
terra a ser querida por Deus por si mesma»; por isso, o homem não pode
«encontrar-se plenamente a não ser no sincero dom de si mesmo». 51 O diálogo é passagem obrigatória do
caminho a percorrer para a auto-realização do homem, tanto do indivíduo como de
cada comunidade humana. Embora do conceito de «diálogo» pareça emergir em
primeiro plano o aspecto cognoscitivo (dia-logos), todo o diálogo contém em si
uma dimensão global, existencial. Por isso, ele compromete o indivíduo humano
na sua totalidade; o diálogo entre as comunidades empenha, de modo particular,
a subjectividade de cada uma delas.
Esta
verdade sobre o diálogo, expressa com tanta profundidade pelo Papa Paulo VI na Encíclica Ecclesiam suam, 52 foi também assumida pela doutrina e pela
prática ecuménica do Concílio. O diálogo não é apenas uma troca de ideias; de
algum modo, é sempre um «intercâmbio de dons». 53
29.
Por este motivo, também o Decreto conciliar sobre o ecumenismo põe em primeiro
plano «todos os esforços para eliminar palavras, juízos e acções que, segundo a
equidade e a verdade, não correspondem à condição dos irmãos separados e, por
isso, tornam mais difíceis as relações com eles». 54
Tal documento enfrenta a questão do ponto de vista da Igreja Católica,
referindo-se ao critério que ela deve aplicar em relação aos outros cristãos.
Em tudo isso, porém, há uma exigência de reciprocidade. Ater-se a tal critério
é compromisso de cada uma das partes que quer dialogar, e é condição prévia
para o iniciar. É preciso passar de uma posição de antagonismo e de conflito
para um nível onde um e outro se reconheçam reciprocamente como perceiro.
Quando se começa a dialogar, cada uma das partes deve pressupor uma vontade de
reconciliação no seu interlocutor, de unidade na verdade. Para realizar tudo
isso, devem desaparecer as manifestações de confrontação recíproca. Somente
assim o diálogo ajudará a superar a divisão e poderá aproximar da unidade.
30.
Pode-se afirmar, com viva gratidão ao Espírito de verdade, que o Concílio Vaticano II foi um
acontecimento abençoado, durante o qual se estabeleceram as condições basilares
para a participação da Igreja Católica no diálogo ecuménico. Por outro lado, a
presença de numerosos observadores de várias Igrejas e Comunidades eclesiais, a
sua profunda participação no evento conciliar, os inúmeros encontros e as
orações comuns que o Concílio tornou possível, contribuíram para criar as
condições para dialogar juntos. Durante o Concílio, os representantes das
outras Igrejas e Comunidades cristãs experimentaram a disponibilidade para o
diálogo por parte do episcopado católico de todo o mundo e, em particular, da
Sé Apostólica.
Estruturas locais de diálogo
31.
O empenhamento no diálogo ecuménico, tal como ficou patente desde os tempos do
Concílio, longe de ser prerrogativa da Sé Apostólica, incumbe também sobre cada
uma das Igrejas locais ou particulares. Especiais comissões para a promoção do
espírito e da acção ecuménica foram instituídas pelas Conferências Episcopais e
pelos Sínodos das Igrejas Orientais Católicas. Análogas e oportunas estruturas
operam ao nível de cada diocese. Tais iniciativas comprovam o envolvimento
concreto e geral da Igreja Católica na aplicação das orientações conciliares
sobre o ecumenismo: este é um aspecto essencial do movimento ecuménico. 55 O diálogo não só foi iniciado, mas
tornou-se uma expressa necessidade, uma das prioridades da Igreja; em
consequência, foi aprimorada a «técnica» de dialogar, favorecendo,
contemporaneamente, o crescimento do espírito de diálogo. Neste contexto,
pretende-se aludir, antes de mais, ao diálogo entre os cristãos das diversas
Igrejas ou Comunidades, «estabelecido entre peritos competentes, (...) em que
cada qual explica mais profundamente a doutrina da sua Comunidade, e apresenta
com clareza as suas características». 56
No entanto, é útil a cada fiel conhecer o método que permite o diálogo.
32.
Como afirma a Declaração conciliar sobre a liberdade religiosa, «a verdade deve
ser buscada pelo modo que convém à dignidade da pessoa humana e da sua natureza
social, isto é, por meio de uma busca livre, com a ajuda do magistério ou
ensino, da comunicação e do diálogo, com os quais os homens dão a conhecer uns
aos outros a verdade que encontraram ou julgam ter encontrado, a fim de se ajudarem
mutuamente na inquirição da verdade; uma vez conhecida esta, deve-se aderir a
ela com um firme assentimento pessoal». 57
O
diálogo ecuménico tem uma importância essencial. «Com este diálogo, todos
adquirem um conhecimento mais verdadeiro e um apreço mais justo da doutrina e
da vida de cada Comunhão. Então estas Comunhões conseguem também uma mais ampla
colaboração em certas obrigações que a consciência cristã exige em vista do bem
comum. E onde for possível, reúnem-se em oração unânime. Enfim, todos examinam
a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na medida da
necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e de
reforma». 58
Diálogo como exame de consciência
33.
Segundo o Concílio, o diálogo ecuménico tem o carácter de uma procura comum da
verdade, em particular sobre a Igreja. De facto, a verdade forma as consciências
e orienta-as na sua acção a favor da unidade. Ao mesmo tempo, exige que a
consciência dos cristãos, irmãos divididos entre si, e as suas obras sejam
submetidas à oração de Cristo pela unidade. Há sinergia entre oração e diálogo.
Uma oração mais profunda e consciente torna o diálogo mais rico de frutos. Se,
por um lado, a oração é a condição para o diálogo, por outro, ela torna-se, de
forma cada vez mais matura, o seu fruto.
34.
Graças ao diálogo ecuménico, podemos falar de uma maior maturidade da nossa
recíproca oração comum. Isto é possível na medida em que o diálogo exerce
também, e contemporaneamente, a função de um exame de consciência. Como não
lembrar, neste contexto, as palavras da Primeira Carta de João? «Se dissermos
que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós. Se
confessarmos os nossos pecados, Ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e purificar-nos de toda a iniquidade» (1, 8-9). E João
impele-nos a ir ainda mais longe, quando afirma: «Se dissermos que não pecamos,
fazemo-Lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1, 10). Uma exortação tão radical
a reconhecer a nossa condição de pecadores, deve ser também uma característica
do espírito com que se encara o diálogo ecuménico. Se este não se tornar um
exame de consciência, como que um «diálogo das consciências», poderemos nós
contar com aquela certeza que a mesma Carta nos transmite? «Filhinhos meus,
escrevo-vos estas coisas para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um
advogado junto do Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos
pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (2,
1-2). Todos os pecados do mundo foram incluídos no sacrifício salvífico
de Cristo, e, portanto, também os cometidos contra a unidade da Igreja: os pecados
dos cristãos, tanto dos pastores como dos fiéis. Mesmo depois dos inúmeros
pecados que contribuíram para as históricas divisões, a unidade dos cristãos é
possível com a condição de estarmos humildemente conscientes de ter pecado
contra a unidade, e convencidos da necessidade da nossa conversão. Não só os
pecados pessoais devem ser perdoados e vencidos, mas também os sociais, quer
dizer, as próprias «estruturas» do pecado, que contribuíram e podem contribuir
para a divisão e sua consolidação.
35.
Mais uma vez, o Concílio Vaticano II
vem em nossa ajuda. Pode-se afirmar que todo o Decreto sobre o ecumenismo está
permeado pelo espírito de conversão. 59
O diálogo ecuménico adquire neste documento um carácter próprio: transforma-se
em «diálogo da conversão» e, portanto, segundo a expressão do Papa Paulo VI, em
autêntico «diálogo da salvação». 60
O diálogo não pode actuar-se seguindo uma direcção exclusivamente horizontal,
limitando-se ao encontro, à troca de pontos de vista, ou mesmo dos dons
próprios de cada Comunidade. Mas tende também e sobretudo a uma dimensão
vertical, que o orienta para Aquele que, como Redentor do mundo e Senhor da
história, é a nossa reconciliação. A dimensão vertical do diálogo está no comum
e recíproco reconhecimento da nossa condição de homens e mulheres que pecaram.
É precisamente isto que abrirá nos irmãos, que vivem em Comunidades não
plenamente em comunhão entre si, aquele espaço interior, onde Cristo, fonte da
unidade da Igreja, pode agir eficazmente, com toda a força do seu Espírito
Paráclito.
Diálogo para resolver as divergências
36.
O diálogo é também instrumento natural para confrontar os diversos pontos de
vista e, sobretudo, examinar aquelas divergências que são obstáculo à plena
comunhão dos cristãos entre si. O Decreto sobre o ecumenismo detém-se, em
primeiro lugar, a descrever as disposições morais com que se hão-de enfrentar
os colóquios doutrinais: «No diálogo ecuménico, os teólogos católicos, sempre
fiéis à doutrina da Igreja, quando investigarem juntamente com os irmãos
separados os divinos mistérios, devem proceder com amor pela verdade, com
caridade e humildade». 61
O
amor à verdade é a dimensão mais profunda de uma autêntica procura da plena
comunhão entre os cristãos. Sem esse amor, seria impossível enfrentar as reais
dificuldades teológicas, culturais, psicológicas e sociais que se encontram ao
examinar as divergências. A esta dimensão interior e pessoal, está
inseparavelmente associado o espírito de caridade e de humildade: caridade para
com o interlocutor, humildade para com a verdade que se descobre e que poderia
exigir revisão de afirmações e de atitudes.
Em
relação ao estudo das divergências, o Concílio requer que toda a doutrina seja
exposta com clareza. Ao mesmo tempo, pede que o modo e o método de formular a
doutrina católica não seja obstáculo para o diálogo com os irmãos. 62 É certamente possível testemunhar a
própria fé e explicar a sua doutrina de um modo que seja correcto, leal e
compreensível, e simultaneamente tenha presente tanto as categorias mentais,
como a experiência histórica concreta do outro.
Obviamente,
a plena comunhão deverá realizar-se mediante a aceitação completa da verdade,
na qual o Espírito Santo introduz os discípulos de Cristo. Há-de ser, portanto,
evitada absolutamente toda a forma de reducionismo ou de fácil «concordismo».
As questões sérias têm de ser resolvidas, porque, caso contrário, ressurgirão
noutro momento, com idêntica configuração ou sob outra roupagem.
37.
O Decreto Unitatis redintegratio
indica também um critério a seguir quando se trata de os católicos apresentarem
ou confrontarem as doutrinas: «Lembrem-se que existe uma ordem ou
"hierarquia" das verdades da doutrina católica, já que o nexo delas
com o fundamento da fé cristã é diferente. Assim se abre o caminho pelo qual,
mediante esta fraterna emulação, todos se sintam incitados a um conhecimento
mais profundo e a uma exposição mais clara das insondáveis riquezas de Cristo».
63
Revisão
da tradução portuguesa por ama
_____________________________________________
Notas:
(em italiano)
48
Conc. Ecum. Vat. II, Cost. past. sulla Chiesa nel mondo contemporaneo Gaudium
et spes, 24.
49
Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sull'ecumenismo Unitatis redintegratio, 7.
50
Maria Gabriella Sagheddu, nata a Dorgali (Sardegna) il 17 marzo 1914. A 21 anni
entra nel Monastero Trappista di Grottaferrata. Venuta a conoscenza, attraverso
l'azione apostolica dell'Abbé Paul Couturier, della necessità di preghiere ed
offerte spirituali per l'unità dei cristiani, nel 1936, in occasione
dell'Ottavario per l'unità, essa decide di offrire la sua vita per tale causa.
Dopo una grave malattia, suor Maria Gabriella muore il 23 aprile 1939.
51
Conc. Ecum. Vat. II, Cost. past. sulla Chiesa nel mondo contemporaneo Gaudium
et spes, 24.
52
Cfr. AAS 56 (1964), 609-659.
53
Cfr. Conc. Ecum. Vat. II, Cost. dogm. sulla Chiesa Lumen gentium, 13.
54
Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sull'ecumenismo Unitatis redintegratio, 4.
55
Cfr. Codice di Diritto Canonico, can. 755; Codice dei Canoni delle Chiese
Orientali, can. 902-904.
56
Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sull'ecumenismo Unitatis redintegratio, 4.
57
Conc. Ecum. Vat. II, Dich. sulla libertà religiosa Dignitatis humanæ, 3.
58
Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sull'ecumenismo Unitatis redintegratio, 4
59
Cfr. ibid., 4.
60
Lett. enc. Ecclesiam suam (6 agosto 1964), III: AAS 56 (1964), 642.
61
Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sull'ecumenismo Unitatis redintegratio, 11.
62
Cfr. ibid.
63
Ibid.; cfr. Congregazione per la Dottrina della Fede, Dich. circa la dottrina
cattolica sulla Chiesa Mysterium ecclesiæ (24 giugno 1973), 4: AAS 65 (1973),
402.
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