Não baptizei
o meu filho em criança. Agora tem trinta e cinco anos. Cometi um pecado grave
e, como tal, devo confessá-lo?
Os pais
cristãos têm o dever grave de baptizar os seus filhos e educá-los na fé. Neste
sentido, não baptizar um filho é um pecado grave de omissão que deve ser
declarado em confissão.
Além disso,
o erro deve ser reparado: tem o dever de rezar pela conversão do filho e de, na
medida das possibilidades, propor ao filho um caminho de aproximação da fé. Que
será tanto mais fácil, quanto melhor for o testemunho de prática cristã que
receber dos pais.
P. miguel cabral, Médico, Doutor em
Teologia Moral,
· Código de Direito Canónico: “Os pais têm obrigação de procurar que as crianças sejam baptizadas
dentro das primeiras semanas; logo após o nascimento, ou até antes deste,
vão ter com o pároco, peçam-lhe o sacramento para o filho e preparem-se devidamente
para ele. Se a criança se encontrar em perigo de morte, seja baptizada sem
demora”. (Cânone 867 CDC).
· Catecismo da Igreja Católica, 1250. Nascidas com uma natureza humana
decaída e manchada pelo pecado original, as crianças também têm
necessidade do novo nascimento no Baptismo para serem libertas do poder das
trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus (44),
a que todos os homens são chamados. A pura gratuidade da graça da salvação é
particularmente manifesta no Baptismo das crianças. Por isso, a Igreja
e os pais privariam, a criança da graça inestimável de se tornar filho de Deus,
se não lhe conferissem o Baptismo pouco depois do seu nascimento (45).
· Catecismo da Igreja Católica, 1251. Os pais cristãos reconhecerão que esta prática
corresponde, também, ao seu papel de sustentar a vida que Deus lhes confiou (46).
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