O
único meio de conhecer Jesus: privar com Ele! N'Ele encontrarás sempre um Pai,
um Amigo, um Conselheiro e um Colaborador para todas as actividades honestas da
tua vida quotidiana... E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor. (Sulco,
662)
Se
procuras meditar, o Senhor não te negará a sua assistência. Fé e obras de fé!
Obras, porque o Senhor – tu já reparaste nisso desde o princípio e eu já to fiz
notar a seu tempo – cada dia é mais exigente. Isto já é contemplação e união; e
assim há-de ser a vida de muitos cristãos, avançando cada um pela sua própria
via espiritual – são infinitas – no meio dos afazeres deste mundo, mesmo sem se
darem conta disso.
Uma
oração e uma conduta que não nos afastam das nossas actividades correntes, que
nos conduzem a Nosso Senhor no meio dos nossos nobres empenhos terrenos. Ao
elevar a Deus todas essas ocupações, a criatura diviniza o mundo. Tenho falado
tantas vezes do mito do rei Midas que convertia em ouro tudo aquilo em que
tocava! Podemos converter em ouro de méritos sobrenaturais tudo o que tocamos,
apesar dos nossos erros pessoais.
Assim
actua o Nosso Deus. Quando aquele filho regressa, depois de ter gasto o seu
dinheiro, vivendo mal, depois – sobretudo – de se ter esquecido do pai, o pai
diz: depressa, trazei aqui o vestido mais rico e vesti-lho e colocai-lhe um
anel no dedo; calçai-lhe as sandálias. Tomai um vitelo gordo, matai-o e comamos
e celebremos um banquete. O Nosso Pai, Deus, quando recorremos a Ele com
arrependimento, tira riqueza da nossa miséria e força da nossa debilidade. Que
preparará para nós, se não O abandonarmos, se O procurarmos todos os dias, se
Lhe dirigirmos palavras carinhosas confirmadas pelas nossas acções, se Lhe
pedirmos tudo, confiados na Sua omnipotência e na Sua misericórdia? (Amigos
de Deus, nn. 308–309).
© Gabinete de
Informação do Opus Dei na Internet
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.