(escrito ontem à noite)
Lá está ela outra vez
Impaciente, de negro,
À espera, anelante
Com um gesto triunfante
De quem já ganhou!
Os trunfos que jogou
Dão-lhe a vitória, assim pensa...
Numa atitude, estudada
De matreirice imensa
Esperou empenhada
No seu destrutivo querer
E mesmo parecendo incrível
Acaba por vencer!
Porto, 2012.03.23
Leva-me a mim!
Leva-me a mim!
Porque não me escolheste?
Assim... grito à que de negro
Se propôe levar o Zézinho.
Não responde, não diz nada
E, ficando calada
Mais me faz gritar:
Leva-me a mim!
Leva-me a mim!
E, meio tonto
De tanto gritar
Oiço-a replicar:
Não... ainda não estás pronto!
Porto, 2012.03.23
Deus é grande, que me deu irmãos assim!
ResponderEliminarUns partem para pedir pelos que ficam.
Os que ficam pedem por aqueles que partem. Em tudo e sempre glória ao Senhor!
O João Paulo Reis tem um coração enorme e, por isso, publica coisas simples como se fossem grandes e merecessem destaque.
ResponderEliminarO que escrevo é sempre muitíssimo mais com o coração que com a pena e, normalmente, nunca faço uma correcção, não porque esteja perfeito, mas porque o que o coração exprime é sempre definitivo.
Valha-me Deus, João Paulo!
Obrigado!