Darwin estava convencido de que "o número de elos intermédios entre as espécies actuais e as extintas teve que ter sido inconcebivelmente grande". Em cujo caso, por lógica, se estariam descobrindo constantemente fósseis de formas de transição. Mas sucede justamente o contrário: tudo o que se descobre são espécies bem definidas, que apareceram e dessapareceram subitamente, como por arte de magia, no final de uma cadeia de elos. A ausência de formas de transição entre as espécies já desconcertou Darwin: "Se as espécies descendem umas das outras mediante uma fina gradação de passos imperceptíveis, porque não vemos em todo o lado um sem-fim de formas de transição? Porque não se encontra toda a Natureza numa amontoada confusão, em lugar de apresentar espécies indefinidas? A investigadora Lynn Margulis reconhece que nunca se viu uma mudança de espécie; que nunca se pode provocar no laboratório; que apenas se conhecem formas intermédias entre duas espécies; e que o registo fóssil, como se sabe, apresenta com frequência o contrário: a aparição e desaparição súbita de espécies bem definidas.
(jose ramón ayllón, trad. ama)
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