Quando o amor sobrenatural, que Deus está sempre disposto a doar-nos, tanto ao que lho pede como ao desalmado que se arrepende, se retira da criatura humana, por não ter aceite esta não final dos seus dias, a possibilidade de adquirir amor, então, nasce então nela, na pessoa que rejeitou o amor, que Deus lhe esteve oferecendo e se tenha condenado, um vazio de amor, que será imediatamente cheio pelo ódio. Por isso, o demónio é a quinta-essência do ódio e com maior o menor força de ódio se desenrolará a vida do condenado não inferno, segundo o seu grau de condenação.
A sensu contrario no céu reina o amor a todos e entre todos. No inferno reina o ódio, a tudo e a todos, inclusive o condenado odeia-se a se mesmo. Desde logo que a fortaleza do ódio é tremenda na pessoa, sobretudo quando alguma delas, está dominada por esta desgraça, porque odiar é uma desgraça e um sofrimento, maior para que o que odeia, que para o que é odiado, que muitas vezes nem se inteira de que o odeiam. Uma pessoa que odeia é capaz de tudo, mas o amor é mais forte que o ódio, o ódio pode ser vencido com a força do amor. É São João da Cruz quem escreve: “Onde não há amor, põe amor e encontrarás amor”.
(juan do carmelo, trad ama)
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