Perante a vinda eminente do Senhor, os homens devem dispor-se interiormente, fazer penitência dos seus pecados, rectificar a sua vida para receber a graça especial divina que traz o Messias. Tudo isso significa esse aplanar os montes, rectificar e suavizar os caminhos de que fala o Baptista. (...) A Igreja na sua liturgia do Advento anuncia-nos todos os anos a vinda de Jesus Cristo, Salvador nosso, e exorta cada cristão a essa purificação da sua alma mediante uma renovada conversão interior. [i]
Terça-Feira da II semana do Advento 06 de Dezembro
12 «Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, porventura não deixa as outras noventa e nove no monte, e vai em busca daquela que se extraviou? 13 E, se acontecer encontrá-la, digo-vos em verdade que se alegra mais por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. 14 Assim, não é a vontade de vosso Pai que está nos céus que pereça um só destes pequeninos.
Comentário:
Talvez seja interessante, pensando neste trecho do Evangelho, considerar como se compaginam com o desprendimento tão querido ao Senhor e por Ele tantas vezes referido na Sua pregação.
Parece que abandonar noventa e nove ovelhas para procurar uma única revela pouco de desprendimento?
Talvez com possa parecer que o pastor tem um apego desmesurado às suas ovelhas e… é verdade!
Cada ovelha tem para o pastor um valor único e insubstituível!
Para o Pastor divino, Jesus Cristo, qualquer ser humano tem um valor intrínseco porque deu a Sua vida por todos.
Se considerarmos que cada um de nós mereceu o Seu Sangue derramado na Cruz não é natural que não se disponha a perder algum?
Que, em qualquer caso, não envidará tudo o possível – e Ele pode tudo – para o encontrar e trazer de regresso à casa paterna?
(ama, comentário sobre Mt 18, 12-14, 2010.12.07)
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