02/11/2011

Bens materiais

A virtude cristã é mais ambiciosa. Incita-nos a mostrar-nos agradecidos, afáveis, generosos; a comportar-nos como amigos leais e honrados, tanto nos tempos bons como na adversidade; a cumprir as leis e a respeitar as autoridades legítimas; a rectificar com alegria, quando percebemos que nos enganamos ao enfrentar uma questão. Sobretudo, se somos justos, ater-nos-emos aos nossos compromissos profissionais, familiares, sociais..., sem espaventos nem pregões, trabalhando com empenho e exercendo os nossos direitos, que são também deveres.
Não acredito na justiça dos folgazões, porque com o seu dolce far niente - como dizem na minha querida Itália - faltam, e às vezes de modo grave, ao mais fundamental dos princípios da equidade: o do trabalho. Não devemos esquecer que Deus criou o homem ut operaretur, para que trabalhasse, e os outros - a nossa família e nação, a humanidade inteira - dependem também da eficácia do nosso trabalho. Meus filhos! Que pobre ideia fazem da justiça os que a reduzem a uma simples distribuição de bens materiais!

(s. josemaria, Amigos de Deus, 169)

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