1 Então, Jesus falou às multidões e aos Seus discípulos, 2 dizendo: «Sobre a cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. 3 Observai, pois, e fazei tudo o que eles vos disserem, mas não imiteis as suas acções, porque dizem e não fazem. 4 Atam cargas pesadas e impossíveis de levar, e as põem sobre os ombros dos outros homens, mas nem com um dedo as querem mover. 5 Fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens. Trazem mais largas as filactérias, e mais compridas as franjas dos seus mantos. 6 Gostam de ter os primeiros lugares nos banquetes, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, 7 das saudações na praça, e de serem chamados rabi pelos homens. 8 Mas vós não vos façais chamar rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. 9 A ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, O que está nos céus. 10 Nem façais que vos chamem mestres, porque um só é o vosso Mestre, Cristo. 11 Quem entre vós for o maior, seja vosso servo. 12 Aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.
Comentário:
A tentação de protagonismo e evidência manifesta-se, muitas vezes, em situações normais e comuns nas quais a nossa imaginação nos converte em centro das atenções, dos olhares e, talvez, admiração, dos outros.
A simples leitura de um texto da Escritura feita no ambão durante a Santa Missa, a atitude corporal nos actos litúrgicos, o artigo que escrevemos, as palavras que pronunciamos, o tom de voz, o aspecto físico... tudo isto, se converte, se o deixarmos, em pensamentos de vaidade ou vã glória.
Não... isto comigo não sucede!
É verdade?
Nunca, nem por fugaz momento, penso que escrevo bem, que tenho uma boa voz, que o que digo demonstra sabedoria e conhecimentos, que sou piedoso, que - talvez - seja santo?
(ama, comentário sobre Mt 23, 1-12, 2011.08.20)
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