A minha vida não teria sentido sem o canto, sem a arte. Sem este dom de exprimir de maneira excepcional, privilegiada, o amor, a bondade, o patriotismo, os meus sentimentos mais íntimos, mais nobres, mais elevados. Poder partilhar esses sentimentos com os outros é a minha maior satisfação.
Há muitos anos alguém me ofereceu “Caminho” onde estão compendiados pensamentos que ajudam a encontrar Cristo, e aí tive ocasião de ler: É preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós continuamente. - Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado. Estas palavras animaram-me a viver de fé no meu trabalho, a não me esquecer de rezar antes de entrar em cena, a falar com Deus, de uma maneira ou de outra, ao longo do dia, para entender que a minha fé pode ultrapassar o meu âmbito pessoal.
Porém a minha vida não teria sentido sem a minha família, sem todo o conjunto de valores que me rodeiam. Assim, se por imperativos profissionais, tenho de me deslocar e viajar de um extremo ao outro do globo, sempre procuro os espaços necessários para cuidar desses valores: a fidelidade, a união e o amor para com os amigos. Nesse sentido, as palavras de João Paulo II na sua carta “No início do novo milénio” são muito reconfortantes: A caridade converter-se-á então necessariamente em serviço à cultura, à política, à economia, à família, para que em todo o mundo se respeitem os princípios fundamentais de que depende o destino do ser humano e o futuro da civilização.
Tudo isto: o meu trabalho, a minha família procurei elevá-los através da fé que professo e me faz esperar o prémio maior, o êxito mais surpreendente, a alegria no coração dos que procuram o Senhor.
INFORMAÇÕES MUITO BREVES [De vez em quando]
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