46 Estando Ele ainda a falar ao povo, eis que Sua mãe e Seus irmãos se achavam fora, desejando falar-Lhe. 47 Alguém disse-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão ali fora e desejam falar-Te». 48 Ele, porém, respondeu ao que falava: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» 49 E, estendendo a mão para os Seus discípulos, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. 50 Porque todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão e Minha irmã e Minha mãe».
Comentário:
Pode, à primeira vista, parecer um pouco dura e desprendida a resposta de Jesus como se não Lhe interessasse que Sua Mãe e outros familiares estivessem ali, para O ver e falarem com Ele.
Porém, ao aprofundar, veremos que, bem pelo contrário, o Senhor lhes tece um rasgado elogio dando-os como exemplo de como é ser, verdadeiramente, da família de Cristo.
Pouco interessa o que se diz ou, até, o que podem atestar documentos ou registos: sou cristão…, sou baptizado…
Isso não faz de nós familiares de Jesus, está claro?
É muito…é até fundamental mas…não chega!
Verdadeiramente o vínculo familiar só se estabelece de forma clara e indelével se fizermos a Sua Vontade.
Ao aceitar o Seu jugo – que é suave – e a Sua carga – que é leve, tornamo-nos Seus íntimos, membros da Sua Família “mais chegada”.
(AMA, comentário sobre Mt 12, 46-50, 2011.06.27)
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