17/07/2011

Evangelho do dia e comentário







T. Comum– XVI Semana




Evangelho: Mt 13, 24-30

24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. 25 Porém, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e foi-se. 26 Tendo crescido a erva e dado fruto, apareceu então o joio. 27 Chegando os servos do pai de família, disseram-lhe: “Senhor, porventura não semeaste tu boa semente no teu campo? Donde veio, pois, o joio?”. 28 Ele, respondeu-lhes: “Foi um inimigo que fez isto”. Os servos disseram-lhe: “Queres que vamos e o arranquemos?”. 29 Ele respondeu-lhes: “Não, para que talvez não suceda que, arrancando o joio, arranqueis juntamente com ele o trigo. 30 Deixai-os crescer juntos até à ceifa, e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Colhei primeiramente o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro”».

Comentário:

Esta parábola ilustra bem a liberdade que Deus concede ao homem.
O Senhor deixa crescer o joio juntamente com o trigo, não se apressa a arrancá-lo e mandá-lo queimar. Espera o tempo próprio da colheita para, então, fazer a escolha.
Realmente quando nasce o joio não se distingue do trigo e só em plena maturidade se nota que as espigas são de facto diferentes.

O trigo alimenta e é o principal sustento da humanidade, o joio, pelo contrário, pode causar a morte.

Deus faz chover sobre bons e maus, dirá noutra ocasião e todos, absolutamente, podem beneficiar da água que mantém a vida.

Não faz acepção de pessoas, para Ele, todos são Seus filhos e a todos, os primeiros e os últimos, trata de igual modo.

Quem se exclui desta família divina é o homem porque, Deus, não expulsa ninguém. Pelo contrário, está sempre disposto a reatar o relacionamento quando o homem resolve regressar.

(AMA, comentário sobre Mt 13, 24-43, Julho 2008) 

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