S. Boaventura Doutor da Igreja [i]
1 Naquele tempo, num dia de sábado, passava Jesus por umas searas, e Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comê-las. 2 Vendo isto os fariseus, disseram-Lhe: «Olha que os Teus discípulos fazem o que não é permitido fazer ao sábado». 3 Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David e os seus companheiros, quando tiveram fome? 4 Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães sagrados, dos quais não era lícito comer, nem a ele, nem aos que com ele iam, mas só aos sacerdotes? 5 Não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? 6 Ora Eu digo-vos que aqui está Alguém que é maior que o templo. 7 Se vós soubésseis o que quer dizer: “Quero misericórdia e não sacrifício”, jamais condenaríeis inocentes. 8 Porque o Filho do Homem é senhor do próprio sábado».
Comentário:
A lei do Sábado servia para muitas coisas, aos fariseus, inclusive para condenarem os que, sem qualquer malícia, se comportavam com toda a naturalidade. Há muitos “fariseus” nos dias de hoje sempre dispostos ver o “argueiro” no olho alheio e a ver intenções inconfessadas onde elas não existem. São os críticos “oficiais” que se julgam acima de qualquer outras pessoas porque se julgam mais próximas de Deus e com maiores méritos.
No fim e ao cabo, o orgulho pessoal e o falso critério impedem a visão correcta do que se passa à sua volta e, muito menos, apreender o que, nos outros, é simples, correcto, agradável a Deus.
Quem se centra demasiado em si mesmo, olhando as suas presumidas virtudes com complacência não tem nenhuma autoridade para julgar ou, sequer, advertir seja quem for.
(ama, comentário sobre Mt 12, 1-8, 2011.06.17)
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