22 Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era Inverno. 23 Jesus andava a passear no templo, no pórtico de Salomão. 24 Rodearam-n'O os judeus e disseram-Lhe: «Até quando nos manterás em suspenso? Se és o Messias, di-no-lo claramente». 25 Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, e vós não Me credes. As obras que faço em nome de Meu Pai, essas dão testemunho de Mim; 26 porém vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. 27 As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me. 28 Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. 29 Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. 30 Eu e o Pai somos um».
Comentário:
Ut omnes unum sint!
Seria assim a sociedade humana como a desejaste desde o primeiro momento. Infelizmente estamos bem longe dessa unidade.
Diz-se correntemente: ''cada um é como cada qual'', como se fosse algo bom e natural.
Não é.
Se demo-nos conta deste facto simples e evidente: todos nós nascemos nus, sem nada; apenas nos marca o sinal de Deus em nós, a Sua imagem que, mais não é que a nossa alma.
E, aqui, sim, somos iguais, cada um com o mesmo valor perante o Criador que nos ama, igualmente, desde o princípio.
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