04/05/2011

Encontrarás Dragões

Observando
ESTREIA EM PORTUGAL no próximo dia 19 de Maio

O filme "Encontrarás Dragões" (“There be dragons”) que narra parte da vida de São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, estreia-se em Portugal no próximo dia 19 de Maio. O seu realizador Roland Joffé é conhecido também pelo filme "Gritos de silêncio" (que ganhou três Óscares) e "Missão", nomeado para sete Óscares e vencedor da Palma de Ouro em Cannes.

O cineasta britânico explica que "a história relata a procura do sentido para a vida e a possibilidade que qualquer pessoa tem de ser santa". No elenco, destacam-se Charlie Cox, Wes Bentley, Rodrigo Santero e Olga Kurylenko, "uma Bond girl", e ainda Derek Jacobi, Géraldine Chaplin, Dougray Scout e Ana Torrent, no papel de Dolores Albás, mãe de S. Josemaria.

O protagonista, Josemaria Escrivá, é interpretado por Charlie Cox que comentou ter-se aproximado dele "como homem e não como sacerdote". O filme começa quando um jornalista jovem, que vive em Londres, decide ir a Espanha para ver o pai que está à portas da morte, e se reconciliar com ele. Por casualidade, investiga um dos velhos amigos de seu pai, um sacerdote falecido, candidato à canonização.

De acordo com a sinopse, "é uma história épica de acção, aventura e amor ambientada na época conturbada da Guerra Civil de Espanha”. Narra as vidas de dois amigos de infância, Josemaria Escrivá (Charlie Cox) e Manolo Torres (Wes Bentley), que se vêem separados pela agitação política que antecedeu a guerra e escolhem caminhos opostos quando o conflito deflagra".

Neste caso, "Josemaria opta pelo caminho do amor e da paz, faz-se sacerdote e luta no sentido de que haja reconciliação, fundando o Opus Dei. Manolo, porém, escolhe o caminho do ódio e da violência, deixa-se envolver numa trama obscura de espionagem nas fileiras republicanas. Apaixona-se por uma bela revolucionária húngara que se uniu ao exército, movida pelos seus ideais".

O realizador esclareceu que "de todos as personagens da película, Josemaria é o único que existiu e sobre o qual há abundantes testemunhos e provas. A sua sensibilidade e sentido de humor, que indubitavelmente tinha, julgo que transparece nos acontecimentos da sua vida e está muito perto do que na realidade foi".

R. Joffé explica que encontrou "um ponto de vista honesto ao traçar o seu perfil e ao tomar a sério a sua fé, como ele o fez", e que interessará públicos alargados e não só o público religioso. "É um filme sobre crentes e não crentes". Garante que ficou "profundamente impressionado com a convicção de Josemaria de que todos somos santos em potência e espero que as pessoas que vejam o filme o descubram nas sua próprias lutas e compreendam que nenhum santo chegou a sê-lo sem ter lutado", em declarações a Zenit.

Na co-produção espanhola, argentina e americana participaram 400 figurantes e a equipa técnica era formada por 150 pessoas. O filme custou 30 milhões de dólares, procedentes de um fundo, criado por Ignacio Gómez Sancha e Ignacio Núñez, em que participaram cem investidores privados.

O produtor Gómez Sancha explicou a escolha do realizador Roland Joffé: "É o meu realizador preferido desde que vi Gritos do Silêncio. Conheci-o em Madrid no início de 2008 e apresentou-me o projecto, que carecia de financiamento. A ideia de que um agnóstico e livre-pensador desse a sua própria visão sobre Escrivá cativou-me. O meu papel consistiu em criar um espaço de liberdade criativa para Roland fazer o filme".

O filme, em cujo financiamento participou o canal de televisão Antena 3, está pensado "para todas as pessoas a quem interessem os conflitos fundamentais da vida humana. É um filme não épico, nem religioso, muito menos propagandístico".
Adaptado de artigo de Angel Huguet publicado em Diario del Alto Aragón, de 1 de Fevereiro de 2011


 INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.05.03

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