02/04/2011

Católicos complexados 4

Observando

continuação

Se voltarmos às considerações iniciais, compreenderemos que não faz sentido viver um catolicismo complexado; em todo caso, temos de moderar o bom complexo de superioridade nascido do que realmente somos, mas não por nos sentirmos mais que ninguém, mas por experimentar com simplicidade a força de saber-se e ser filho do Pai nosso que está nos céus, pela identificação com Cristo operada por o Espírito Santo, coisa que não sucede de nenhum modo mágico: adquire-se por o baptismo, reforça-se na confirmação, se refaz-se na confissão sacramental, alimenta-se com a Eucaristia, vive-se com as luzes e o impulso da oração, e requer luta, empenho constante para vivê-lo em todo o momento. "Há que ser conscientes dessa raiz divina, que está enxertada na nossa vida, e actuar em consequência" (Cristo que passa, n. 60).

pablo cabellos llorente, in Consome.com, trad ama

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