Andreia André, de Casal de Cambra, em Lisboa, é um exemplo de persistência numa jornada em busca da fé que conseguiu congregar toda a sua família.
“Os meus pais eram testemunhas de Jeová quando eu nasci, afastaram-se da religião durante um tempo, fui crescendo sempre com as bases de testemunha de Jeová mas sempre com uma grande curiosidade sobre a Igreja” recorda a jovem, em entrevista ao Programa da Igreja Católica na Antena 1.
Apesar do seu núcleo familiar não aceitar que se baptizasse, foi uma tia que serviu de porta de entrada para a fé católica, levando-a à eucaristia e correspondendo com disponibilidade ao interesse que demonstrava.
“Perguntava-lhe tudo e mais alguma coisa, desde de quem é que eram aquelas imagens que ali estavam, e foi assim que nasceu a minha vontade de entrar para a Igreja, de me sentir parte da Igreja” explica Andreia.
Aos 15 anos, depois de frequentar as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica às escondidas dos pais, decidiu pedir à família que a deixasse preparar-se para o sacramento do baptismo.
A jovem lembra-se que “o seu pai, um bocadinho zangado e sem vontade, deixou-a ir com a mãe à Igreja falar com o padre”, uma concessão que iria marcar um ponto de viragem para toda a família.
O irmão de Andreia foi padrinho de baptismo, mas viria a falecer pouco tempo depois da cerimónia.
“Iniciou-se com uma alegria, teve uma tristeza mas manteve-se a alegria” refere a jovem, para quem Deus “não deixou que a família caísse”.
E hoje, 10 anos depois do seu baptismo, Andreia André continua em busca de saciar, todos os dias, a sua curiosidade de Deus, no caminho neocatecumenal, no seu casamento, e com a sua família.
“O meu pai também veio, a minha mãe, passado uns anos o meu irmão mais velho, a minha cunhada e os meus sobrinhos, Deus todos chamou e tenho continuado a aprofundar esta fé que todos os dias me faz reviver o meu baptismo” conclui.
A iniciação cristã, o sacramento do baptismo como forma de conversão, é o tema em destaque esta semana, no Programa da Igreja Católica da Antena 1, a partir das 22h45
Que dizer, se não que o testemunho de fé, na humildade convicta, toca aqueles que dele se aproximam.
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