06/03/2011

Controlo da natalidade


Reflectindo
A razão mais íntima e mais fundamental da doutrina da Igreja (no que respeita ao controlo da natalidade) assenta, não na areia movediça das opiniões dos homens, mas sim na revelação cristã e, designadamente, na revelação da paternidade divina, Deus é Criador e é Pai, porque é Amor. (Jo, 4, 8 e 16 Deus charitas est) E o homem que foi criado à imagem e semelhança de Deus, tem a missão, na terra, de defender e avivar, em si mesmo, esta imagem e esta semelhança do Amor incriado - Deus. Ora, amor verdadeiro e fecundo é o amor que expande e multiplica a vida, quer natural (vida física e espiritual), quer sobrenatural (a graça santificante). De outro modo, o amor seria estéril, o que, se a esterilidade é voluntária, equivale a dizer que seria contrário do amor. Situa-se nesse falso amor, voluntariamente estéril, a conjura contra o direito de nascer.

(A. Veloso, BROTÉRIA, Vol. LXXIV, Fasc. 6, 1962, pag. 655)

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