01/03/2011

LITURGIA DAS HORAS

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III. MANEIRA DE SALMODIAR

121. Para mais facilmente se poder sentir a fragrância espiritual e literária dos salmos, estes podem-se recitar de diferentes maneiras, de acordo com o género literário ou a extensão de cada um, conforme a recitação é feita em latim ou em vernáculo, e principalmente consoante o modo de celebração, quer dizer, se é feita por um só, por vários ou com o povo reunido em assembleia. É que (na Liturgia das Horas) os salmos não se empregam como se fossem uma determinada quantidade de oração, mas sim tendo em vista a variedade e as características peculiares de cada salmo.

122. No canto ou recitação dos salmos, podem adoptar-se diversas modalidades confirmadas pela tradição ou pela experiência: ou tudo seguido (in directum), ou alternando os versículos ou as estrofes, quer entre dois coros quer entre duas partes da assembleia, ou ainda em forma responsorial.

123. No princípio de cada salmo, dir-se-á sempre a respectiva antífona, como ficou dito acima, nn. 113-120. No final do salmo inteiro, concluir-se-á, como é habitual, com o Glória ao Pai e Como era. O Glória ao Pai é uma conclusão tradicional muito apropriada, pois vem dar à oração do Antigo Testamento um sentido laudativo, cristológico e trinitário. Terminado o salmo, se parecer melhor, pode-se repetir a antífona.

124. Os salmos mais extensos vêm no Saltério divididos em várias secções. Estas divisões da salmodia em vários membros são feitas de molde a esboçar a estrutura ternária da Hora, embora respeitando estritamente o sentido objectivo de cada salmo.
Convém, principalmente na celebração coral, marcar estas divisões, intercalando o Glória ao Pai no fim de cada secção.
É permitido, no entanto, ou seguir este modo tradicional, ou fazer uma pausa entre as diferentes secções do salmo, ou ainda recitar o salmo inteiro com a respectiva antífona.

125. Quando o género literário assim o aconselha, indica-se a divisão dos salmos em estrofes. Isto permite executá-los com intercalação da antífona depois de cada estrofe, sobretudo quando são cantados em língua vernácula. Neste caso, bastará dizer o Glória ao Pai no fim do salmo todo.



Retirado do site do Secretariado Nacional de Liturgia
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