Não substitui a presença física do sacerdote
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O aplicativo Confession para iPhone e outras novas tecnologias similares pode ajudar a fazer o exame de consciência preparatório da Confissão, mas nunca poderia substituir o diálogo pessoal entre o penitente e o sacerdote.
Após algumas informações que sugeriam que se tratava de Confissão através do iPhone, o padre Lombardi esclareceu que “é essencial compreender bem que o sacramento da Penitência requer necessariamente a relação de diálogo pessoal entre penitente e confessor, assim como a absolvição por parte do confessor presente”.
“Isso não pode ser substituído por nenhum aplicativo informático”. Portanto, “não se pode falar de ‘Confissão pelo iPhone’”, explicou.
Segundo Lombardi, entretanto, num mundo em que muitas pessoas utilizam suportes informáticos para ler e reflectir (e inclusive textos para rezar), não se pode excluir que uma pessoa faça sua reflexão de preparação para a Confissão com ajuda de instrumentos digitais. Isso de forma parecida ao que se fazia no passado, “com textos e perguntas escritas em papel, que ajudavam a examinar a consciência”.
Neste caso – prosseguiu – tratar-se-ia de um subsídio pastoral digital que “poderia ser útil”, mas sabendo que “não é um substituto do Sacramento”.
E, além disso, deve ter “uma verdadeira utilidade pastoral” e nunca tratar-se de um negócio “alimentado por uma realidade religiosa e espiritual importante como um Sacramento”.
O aplicativo Confession foi desenvolvido pela empresa Little iApps e recebeu há poucos dias o Imprimatur das mãos de Dom Rhodes, bispo de Fort Wayne-Southbend (Estados Unidos).
Segundo explicou a ZENIT Patrick Leinen, programador e cofundador da Little iApps, o aplicativo está pensado para ajudar na preparação para a Confissão, oferecendo roteiro de exame de consciência, guia passo a passo do sacramento, acto de contrição e outras orações.
Um dia destes assistiremos a alguma tentativa de "reformular" o Sacramento da Penitência, por exemplo, enviar a um sacerdote a nossa confissão por E-mail que, depois, dará a absolvição e penitência pela mesma via.
ResponderEliminarÉ um disparate? Claro que é, mas...não estaremos a salvo de que alguém tenha esta ou outra ideia peregrina do mesmo calibre.
Pergunto-me sempre: qual é a razão da repugnância de muitos em confessar-se?
Pensarão que ao Sacerdote - que além de um serviço inestimável às almas faz um tremendo sacrifício pessoal - lhe interessa conhecer as nossas faltas por leves ou graves que possam ser?
Não, de modo nenhum! Só lhe interessa ouvir a nossa confissão para, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nos absolver e enviar em paz.
No momento em que abandonamos o Confessionário já ele esqueceu o que lhe confessámos