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No sábado 29 de Janeiro o G1 deu a conhecer os resultados de uma pesquisa feita aos deputados na qual se perguntou, entre outras coisas, "Você está de acordo com a despenalização do aborto?". 267 responderam que não, 78 disseram sim, 37 disseram que "em alguns casos" outros 32 disseram que não tinham uma opinião definida.
Os 267 deputados que expressaram a sua rejeição ao aborto constituem 52,4 por cento do total dos deputados; e 64,4 por cento dos que responderam à pergunta do G1 sobre o aborto.
Dos 414 que responderam, 74,6 por cento declara-se católico; dos quais 10,2 por cento - 52 deputados -, declaram-se católicos partidários do aborto, transgredindo os ensinamentos da Igreja.
G1 assinala além que na década de 90 apresentaram-se mais de 50 projectos sobre o aborto na Câmara de Deputados. A maior parte propõe mudanças no Código Penal, para diminuir ou aumentar as penas aos que praticam ou se submetem a esta prática.
G1 assinala além que na década de 90 apresentaram-se mais de 50 projectos sobre o aborto na Câmara de Deputados. A maior parte propõe mudanças no Código Penal, para diminuir ou aumentar as penas aos que praticam ou se submetem a esta prática.
A nova presidente do Brasil, Dilma Rousseff, expressou em diversas ocasiões seu apoio a descriminalização do aborto no país; uma postura que custou cerca de seis milhões de votos no primeiro turno das eleições presidenciais de 3 de Outubro de 2010, data em que também foram escolhidos os 513 deputados federais.
Entretanto, durante sua campanha no segundo turno eleitoral no dia 31 de Outubro, ela se declarou "pessoalmente contrária ao aborto" e prometeu não enviar ao Congresso projectos para sua despenalização. Activistas pró-vida no Brasil advertiram que poderia tratar-se de uma promessa eleitoral que seu partido político, o Partido dos Trabalhadores (PT) poderia não honrar.
acidigital
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