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Numa entrevista concedida à agência SIR, citada pela agência Ecclesia esta quinta-feira, Jerzy Buzek garantiu que a perseguição aos cristãos no Médio Oriente “é uma preocupação partilhada pelo Parlamento Europeu”, e que estão a ser tomadas medidas para “arrepiar caminho” na preservação da liberdade religiosa.
Esta matéria deverá ser um dos assuntos em análise, na próxima segundafeira, durante uma audiência que o Papa Bento XVI irá conceder ao líder europeu, no Vaticano.
Jerzy Buzek admite ir em busca de “orientação”, numa altura em que “a Europa e o mundo enfrentam muitos desafi os”, como a integração dos movimentos migratórios, o envelhecimento da população e a instabilidade política que afecta países como o Egipto, a Tunísia, ou o Sudão.
Lembrando que “a União Europeia encontrou as suas fundações a partir de cristãos democratas com Schuman, De Gasperi e Adenauer”, aquele responsável quer agora “ouvir aquilo que um homem de fé e cultura como Joseph Ratzinger tem a dizer”.
Fomentar o diálogo entre nações ou instituições é essencial para o líder do Parlamento Europeu, que se mostra satisfeito pela Europa “estar a começar a respirar a plenos pulmões”.
“Quando um Papa da Alemanha se encontra com o presidente do Parlamento Europeu, um polaco, nós podemos agradecer aquilo que conseguimos até agora”, sustenta Jerzy Buzek, considerando esta ida à Santa Sé como um símbolo de que “o Leste e o Oeste da Europa estão fi nalmente a crescer em conjunto”.
O Tratado de Lisboa, assinado em 2007, deu pela primeira vez uma base legal para o diálogo institucional entre a União Europeia e representantes das diversas comunidades religiosas.
Pagina 1, Jerzy Buzek, 2011.02.25
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