Na Ásia, onde a atmosfera era mais mitológica, o homem acabou sendo transformado e parecendo-se mais com um mito, porém permaneceu homem. Continuou sendo um homem de certa classe social ou de certa escola de homens, recebendo e merecendo grandes honras da humanidade. É a ordem ou a escola dos filósofos: homens que se dedicaram seriamente a descobrir a ordem através do caos aparente da visão da vida. Em vez de viverem de rumores da imaginação ou de remotas tradições e de excepcionais experiências sobre a mente e o significado da vida por trás do mundo, tentaram em certo sentido projectar o objectivo primário daquela mente a priori. Tentaram colocar no papel, um possível plano do mundo, quase como se o mundo ainda não houvesse sido criado.
(G. K. Chesterton, O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
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